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quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Uvas vigiadas do espaço produzem melhores vinhos



Vinho espacial

A ESA, agência espacial europeia, está colocando satélites artificiais a serviço de melhores safras de vinhos.
O serviço GrapeLook ("olhada nas uvas", em tradução livre) usa medições de satélite para ajudar a decidir a quantidade de água da rega e os melhores momentos para irrigar as plantações de uva.
O serviço usa tecnologia que combina dados de observação da Terra e medições no terreno. Os valores de umidade do solo são enviados em tempo real para um centro de processamento através de uma conexão por satélite.
Os dados dos satélites mostram a quantidade de água liberada pelas plantas, a quantidade de biomassa que cresce e a eficiência na utilização da água.
Processadas todas estas informações, os mapas são colocados online, à disposição dos vinicultores e responsáveis pela rega, através de um site baseado no Google Maps.
Satélites monitoram plantação de uva em busca do vinho ideal
O serviço usa sensoriamento por satélite para monitorar a água
liberada pelas plantas, o crescimento das plantas e
 a eficiência da água de irrigação.
[Imagem: Caren Jarmain/UKZN]
Auxílio à irrigação
O GrapeLook foi testado este ano com um grupo de vinicultores da África do Sul. Os agricultores acessavam o site para verificar o estado da sua vinha, tomando as providências adequadas.
O grupo também recebia previsões sobre a hidratação do solo e a necessidade de irrigação dos seus terrenos.
Foi unânime entre os participantes da experiência que o GrapeLook era útil na monitoração da falta de água, do crescimento das plantas e na identificação dos problemas de irrigação.
O serviço ajudou a identificar práticas mais eficientes e poderá contribuir para a redução dos custos, com a mão-de-obra, por exemplo.
O sistema deve aumentar a produção de uva, ao mesmo tempo que aumenta a qualidade do vinho - tudo isto baixando o consumo de água.
Serviço comercial
"Pode demorar alguns anos até que as comunidades de agricultores percebam das vantagens deste sistema e aprendam a confiar nele, mas as autoridades sul-africanas já se mostraram dispostas a oferecer o serviço GrapeLook por mais uma estação," contou Olivier Becu, do gabinete técnico da ESA.
"O serviço GrapeLook torna evidente a forma como a tecnologia de satélite pode beneficiar os agricultores," disse Annemarie Klaasse, especialista em gestão de recursos agrícolas.
"Não só ajuda os agricultores a reduzir o uso de água, mas também aumenta a sustentabilidade e a produção. Os próximos passos são a expansão do serviço a outras culturas e áreas."
O serviço está sendo lançado em parceria com uma empresa privada, sendo, portanto, um serviço comercial pago, que será disponibilizado futuramente para outras regiões.


quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Comer pouco ativa molécula que mantém o cérebro jovem, diz estudo

Comer com moderação ativa uma molécula que ajuda o cérebro a manter-se jovem, segundo um estudo realizado com ratos por pesquisadores italianos.
Os cientistas da Universidade Católica do Sagrado Coração de Roma descobriram que esta molécula, chamada CREB1, se ativa no cérebro dos ratos submetidos a uma dieta baixa em calorias.
A molécula por sua vez estimula os genes relacionados com a longevidade e o bom funcionamento cerebral, afirma o estudo publicado nesta semana na revistaProceedings of the National Academy of Sciences.
"Pela primeira vez identificamos um importante mediador dos efeitos da dieta sobre o cérebro", afirmou Giovambattista Pani, do Instituto Geral de Patologia da universidade romana, um dos autores principais do estudo.
Segundo o cientista, a descoberta "tem importantes implicações para o desenvolvimento de futuros tratamentos para manter o cérebro jovem e prevenir sua degeneração e o processo de envelhecimento".
"Esperamos encontrar um modo de ativar a CREB1 com novos remédios, de modo que se possa manter jovem o cérebro sem necessidade de uma dieta restrita", comentou Pani.
Diversos modelos experimentais já demonstraram que uma dieta baixa em calorias, na qual os animais ingerem até 70% dos alimentos que consomem normalmente, melhora a capacidade cognitiva e aumenta a expectativa de vida.
Porém, até agora se desconhecia o mecanismo molecular concreto responsável por este efeito positivo, segundo o estudo.

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Bunge confirma compra da Etti por R$ 180 mi

O negócio inclui outras marcas de alimentos da Hypermarcas, como a Salsaretti

     A Bunge confirmou a aquisição dos negócios de alimentos da Hypermarcas por R$ 180 milhões de reais.
     Além da marca Etti, a aquisição inclui os produtos da linha de molhos, caldos e pratos prontos, como a Salsaretti, Puropurê e Cajamar. Dentro do valor acordado, a Bunge Brasil fica também com uma fábrica, na cidade de Araçatuba, no interior de São Paulo. De acordo com a empresa, 250 funcionários trabalham no local.
     Em nota à imprensa, a Bunge afirmou que esta compra reforça a estratégia da empresa em marcar presença no mercado alimentício. O grupo, um dos maiores produtores de commodities agrícolas do Brasil, havia entrado neste mercado com a marca Primor, em maio deste ano, com foco no Norte e Nordeste. A aquisição reforça os negócios da Bunge, em especial, nas regiões Sul e Sudeste.
     Para a Hypermarcas, esta aquisição deve encerrar uma série de vendas feita pela empresa ao decorrer do ano para restringir seu portfólio a medicamentos e produtos de hygiene pessoal.
     O fechamento e a implementação da aquisição devem acontecer até 30 de dezembro.

Fonte: exame.com

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Metais em alimentos deverão ser reduzido por norma.


A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) colocou ontem em consulta pública uma resolução que restringe os limites de cobre e cromo em alimentos e bebidas. Alguns produtos industrializados apresentam as duas substâncias em sua composição como resultado de falhas do processo de fabricação.
A norma proposta pela Anvisa reduz os limites máximos de cromo presente em gelatinas. Já a redução de cobre é proposta para bebidas alcoólicas, doces e frutas em caldas, doce, massa e pasta, cacau, café, sal e óleos.
Ângela Fagundes de Castro, da gerência de inspeção e controle de riscos de alimentos da agência, afirma que a nova norma foi preparada para se adequar ao padrão dos países do Mercosul.
"Quando estão em excesso no organismo, metais como cromo e cobre podem provocar uma série de prejuízos à saúde", afirma a técnica. O cobre, por exemplo, quando em grandes quantidades, se deposita no fígado e no cérebro, aumentando o risco para depressão. O cromo, por sua vez, provoca fadiga e perda de apetite.
A consulta pública da Anvisa ficará disponível na internet durante 60 dias para contribuições. Definido o texto final, de acordo com Ângela, não será necessário um período longo para as indústrias se adequarem às novas regras.
Fonte:http://www.estadao.com.br/noticias/

domingo, 11 de dezembro de 2011

Durante o verão, cuidados com alimentação devem ser redobrados


O verão chega oficialmente na madrugada de 22 de dezembro. Segundo o Inpe (Instituno Nacional de Pesquisas Espaciais), ele começará às 02h30 (hora de Brasília). Apesar disso, a população já está sentindo os efeitos das altas temperaturas  e consumindo alimentos mais leves. Conservar os alimentos durante o período mais quente do ano, no entanto, requer cuidados especiais.
População prefere consumir produtos naturais como frutas em épocas de calor (Foto: Adriane Souza/G1)
População prefere consumir produtos naturais, como frutas, em épocas de calor (Foto: Adriane Souza/G1)
"As pessoas saem mais de casa com o calor e buscam uma alimentação menos pesada, então procuram por frutas, verduras e legumes”, declara Antônio Marcos Lopes Utyama, comerciante responsável por uma loja especializada em frutas, verduras e legumes no Mercado Municipal de Sorocaba, interior de São Paulo. E, com o termômetro beirando os 30 graus, ele afirma que o cuidado com a conservação dos alimentos deve ser redobrado.
O calor faz com que os alimentos durem menos. “Alimentos perecíveis e manipulados não devem permanecer em temperatura ambiente por mais de duas horas”, aponta a nutricionista e professora da (Universidade de Sorocaba (Uniso), Márcia Mendes. Ela apontando os maiores vilões nesta época: carnes, leite e ovos. Segundo a especialista, estes três alimentos precisam de atenção especial pois estragam facilmente no calor.
Entre as consequências da má conservação dos alimentos está o aparecimento da bactéria Salmonella. “Ela pode ser transmitida pela ingestão de alimentos crus ou mal cozidos contaminados por fezes, que em temperaturas quentes se proliferam rapidamente”, aponta a nutricionista. Se consumidos, os alimentos contaminados poderão causar infecção ou intoxicação alimentar. Os sintomas poderão aparecer de duas a quatro horas após a ingestão, apresentando náuseas, vômitos, febre, cólicas intestinais e diarréia.
Cuidados para manusear alimentos
1. Lavar bem as mãos antes de se alimentar ou preparar os alimentos;
2. Evitar consumir alimentos à base de carne crua ou mal passada, nem mesmo os industrializados;
3. Redobrar a atenção com o preparo e cozimento da carne de frango e galinha;
4. Ter cuidado com os ovos, que devem ser bem cozidos. Lembre-se de que pratos, como a maionese feita em casa, por exemplo, incluem a adição de ovos crus como ingrediente;
5. Beber só leite pasteurizado ou fervido;
6. Lavar bem verduras, legumes e frutas. Deixe-os mergulhados em água com hipoclorito de sódio ou uma colher de chá de água sanitária (p/ cada litro de água)
7. Lave bem os utensílios de cozinha, especialmente quando usados na preparação de carnes cruas;
8. Mantenha os ovos sob refrigeração

Para ler a reportagem na íntegra:


terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Pimentão lidera lista de alimentos com mais agrotóxico

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) divulgou uma lista dos vegetais com resíduos de agrotóxicos em níveis inaceitáveis.
O campeão de irregularidades é o pimentão ­--92% das amostras analisadas foram consideradas insatisfatórias no relatório do Para (Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos, da Anvisa).
O tomate, vilão conhecido, ficou apenas na décima posição (veja lista completa abaixo).
Das amostras de alimentos analisadas pela agência, referentes ao ano de 2010, 28% apresentaram ou limites acima do recomendável ou substâncias não aprovadas para o produto. Na amostra examinada de batata não foram encontrados problemas.
Foram analisadas 2.488 amostras de 18 tipos de alimentos em 25 Estados e no Distrito Federal --São Paulo não participou.
PRECAUÇÃO
Veja como os alimentos devem ser lavados para remover o agrotóxico:
1) Lave frutas e hortaliças por um minuto com uma esponja e detergente neutro;
2) Tire as folhas externas das verduras, que concentram mais agrotóxico;
3) Frutas de casca fina concentram mais agrotóxico. Lave-as em água corrente com sabão, enxágue bem e descasque-as




segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Biotecnologia produz aromas de frutas a partir de resíduos Compostos


Biotecnologia produz aromas de frutas a partir de resíduos Compostos podem ser usados pela indústria de alimentos e colocados em rações


    Trabalho de doutorado desenvolvido na Faculdade de Engenharia de Alimentos (FEA) por Daniele Souza de Carvalho resultou na produção de aromas naturais de frutas por via biotecnológica, obtidos a partir de resíduos agroindustriais. Além disso, comprovou-se a sua viabilidade de uso por reduzir o tempo de processamento, o que deve diminuir também os custos. Esses aromas mostraram-se promissores para aplicação sobretudo na indústria de alimentos, podendo serem adicionados ao leite fermentado, iogurtes e rações animais, entre outras possibilidades. Do processamento da indústria cervejeira, foi aproveitado o bagaço de malte, que sobressaiu no experimento com um aroma puxado para o abacaxi, e do processamento da mandioca, a manipueira, um aroma puxado para o morango.
    Daniele, que é química de alimentos, expõe que o tempo de processamento foi encurtado para um dia, em oposição às 72 a 96 horas que em geral demandariam pelos processos convencionais para obtenção deste composto. Isso porque, se o microrganismo fosse colocado direto no meio, teria que passar por uma fase de adaptação, que envolve a curva de crescimento normal. Ela explica que ativou o microrganismo em meio convencional e, após 24 horas, foi adicionado no resíduo, desenvolvendo a produção máxima desse composto em 24 horas de fermentação.
    Os achados já apontam que é possível beneficiar diferentes setores da indústria, salienta a autora, principalmente com a diminuição dos custos, já que os processos biotecnológicos exigem, em geral, um longo tempo de fermentação e têm um substrato caro. Por reunir essas características, Daniele pensou em utilizar resíduos como substrato para o processo fermentativo. “Sem fazer a etapa de pré-inóculo (quando adiciona-se o microrganismo ao meio), o microrganismo teria que passar pela fase de adaptação, entretanto, com o auxílio da etapa do pré-inóculo, ele já estaria com todo o aporte enzimático ativo e começaria a produzir os compostos de aroma.”


Este é um trecho da publicação, para ler mais acesse: http://www.fea.unicamp.br/


Fonte: http://www.fea.unicamp.br/

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Assentamento baiano é referência na produção de alimentos

Tudo é cultivado sem o uso de produtos químicos.
Práticas de manejo fazem do assentamento uma referência em agroecologia.



Quem mora no assentamento Terra Vista, no município de Arataca, vivem em harmonia com a natureza. “A solução da gente é viver na roça, por ter o nosso local para produzir alimento e a paz que a gente vive na natureza”, diz Benedito Ferreira.

Cinquenta e cinco famílias moram no assentamento. Cada uma tem quatro hectares de onde tiram o sustento. Feijão, mandioca, banana, açaí, cacau e outros tipos de cultura. Tudo é cultivado sem o uso de produtos químicos. As práticas de manejo fazem do assentamento uma referência em agroecologia.

A planta que se decompôs vira adubo, a folha do feijão de porco ajuda a controlar o ataque de formigas, nos pés de cacau. Com convivência com a terra, os assentados adquiriram experiência, mas foi o conhecimento em sala de aula que ajudou a cada família a mudar o sistema que vivem. No assentamento estudam 675 alunos em cinco cursos técnicos e um em bacharelados em agronomia.

“A gente pretende conhecer novas técnicas, adquirir novos conhecimentos e utilizá-los nas nossas áreas de reforma agrária e dessa forma melhorar nossas áreas e dessa forma melhorar não só a nossa produção pessoal, mas também a produção das demais famílias assentadas. Então se a gente conseguir melhorar a produtividade, consequentemente a gente melhora a renda e a qualidade de vida das famílias”, garante o técnico em agropecuária – Marcos Vinícius do Nascimento.

Cacau

O assentamento tem 904 hectares, 350 são voltados para o cultivo do cacau, principal cultura beneficiada pelo modelo natural. O fruto se desenvolve em meio ao sistema cabruca, em que a mata atlântica é preservada. Outra parte da produção se dá na área onde foram plantadas várias árvores frutíferas que ajudam a recuperar a mata ciliar. O potencial ecológico atraiu parceiros como o Instituto Cabruca oferece entre outros recursos, a capacitação.

• Projeto garante mais renda para pequenos agricultores em Itagimirim

“Essas áreas que em média estavam entre dois, três arrobas de cacau por hectares, agora está com 94 arrobas de cacau por hectare, então incrementa bastante a produção. Isso tudo em cinco anos de trabalho. Hoje os assentados entendem que a produção orgânica dá frutos”, explica o coordenador do instituto, Tiago Guedes Viana.

Do próprio bioma que se desenvolve são retiradas sementes de plantas frutíferas e nativas. Elas são plantadas em um viveiro com capacidade para 100 mil mudas por ano e no local, recebem a manutenção necessária.

Perto de concluir o curso técnico em agroecologia, Sálvio Oliveira, pretende passar o conhecimento para outras pessoas. “Quero passar o conhecimento para todos que queiram saber sobre o assunto”, diz.



Fonte:http://g1.globo.com/bahia/noticia/2011/11/assentamento-baiano-e-referencia-na-producao-de-alimentos.html

Escassez de terra e água cria risco alimentar, diz ONU

DA REUTERS, EM MILÃO

A rápida expansão populacional, a mudança climática e a degradação dos recursos hídricos e fundiários devem tornar o mundo mais vulnerável à insegurança alimentar, com o risco de não ser possível alimentar toda a população até 2050, disse a FAO (agência da ONU para alimentação e agricultura) nesta segunda-feira.
Nas próximas quatro décadas a população mundial deve saltar de 7 para 9 bilhões de pessoas, e para alimentá-las seria preciso uma produção adicional de 1 bilhão de toneladas de cereais e 200 milhões de toneladas de carne por ano.
A introdução da agricultura intensiva nas últimas décadas ajudou a alimentar milhões de famintos, mas muitas vezes levou à degradação da terra e dos produtos hídricos, segundo a FAO.
"Esses sistemas em risco podem simplesmente não ser capazes de contribuir conforme o esperado para atender às demandas humanas até 2050", disse o diretor-geral da organização, Jacques Diouf. "As consequências em termos de fome e pobreza são inaceitáveis. Ações paliativas precisam ser tomadas agora."
Segundo o relatório, intitulado "Estado dos Recursos Hídricos e Fundiários do Mundo para a Alimentação e a Agricultura", um quarto das terras aráveis do mundo está altamente degradada, 8% está moderadamente degradada e 36% ligeiramente degradada ou estável, e apenas 10% está melhorando.
A escassez de água também vem se agravando, devido a problemas de salinização e poluição dos lençóis freáticos e de degradação de rios, lagos e outros ecossistemas hídricos. O uso da terra para fins industriais e urbanos também agrava o problema alimentar mundial.
De acordo com a FAO, cerca de 1 bilhão de pessoas estão atualmente desnutridas, sendo 578 milhões na Ásia e 239 milhões na África Subsaariana.
Nos países em desenvolvimento, mesmo que a produção agrícola dobre até 2050, 5% da população continuaria desnutrida, ou cerca de 370 milhões. Para que a fome e a insegurança alimentar recuem, a produção de alimentos precisaria crescer num nível superior ao da população. Isso, acrescenta o relatório, teria de ocorrer principalmente nas áreas já utilizadas para a agricultura, com um uso mais intensivo e sustentável da terra e da água.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Anvisa proíbe bebidas e alimentos à base de aloe vera

Planta é popularmente conhecida como babosa.
Uso em cosméticos e produtos de limpeza continua liberado.

    A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu nesta segunda-feira (14) o uso da aloe vera, planta popularmente conhecida como babosa, na produção de alimentos e bebidas. A proibição vale para importação, fabricação, distribuição e comercialização desses produtos.
    A planta é usada também como aromatizante em cosméticos e produtos de limpeza, e esse tipo de uso continua liberado.
    A Anvisa optou pela proibição por falta de estudos científicos que comprovem a segurança da babosa, ou seja, falta garantia de que ela não seja prejudicial à saúde.
    Existem sucos à base da planta, e seus revendedores costumam falar sobre possíveis efeitos benéficos, como a redução dos níveis de glicose no sangue.

Do G1, em São Paulo, 14/11/2011

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2011/11/anvisa-proibe-bebidas-e-alimentos-base-de-aloe-vera.html

 

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Ração humana atrai adeptos pela praticidade

Dietas malucas podem fazer muito mal ao organismo, pois os músculos ficam mais fracos e sofrem com a falta de energia

No Brasil, a busca incansável tem uma nova receita. Ração humana: você sabe o que é isso? 
Soja, aveia, gérmen de trigo; são, pelo menos, 10 ingredientes, todos em pó e naturais. É uma receita que está se espalhando pelo Brasil, a dieta da moda. 
“A linhaça é um elemento muito importante que mantém o ritmo intestinal, tem vitaminas e modifica o trato de trânsito do intestino. Ao mesmo tempo, ele previne algumas alterações que nós temos de doenças”, aponta o nutrólogo e professor Mauro Fisberg, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). 
 Quantos produtos naturais! Mas será que misturar tudo isso é mesmo bom para todo mundo? 
O professor Mauro Fisberg diz que três colheres ao dia não fazem mal a ninguém. Mas quem é diabético ou tem problemas cardíacos, cuidado: é melhor evitar açúcar mascavo, cacau e o guaraná em pó. “Uma pessoa que é normal e come normalmente todos os tipos de alimentos não precisaria de nenhum outro suplemento”, afirma o nutrólogo. 
“Não adianta colocar coisas que sejam muito diferentes, porque a pessoa não consegue manter estes alimentos que não são do seu hábito durante muito tempo”, ressalta a nutricionista Sônia Tucunduva Phillípi, da Universidade de São Paulo (USP). 
Pouca gente se preocupa com o corpo o ano inteiro. A maioria exagera, come o que tem vontade e não faz nada para queimar aquelas gordurinhas extras que em dias nublados nem chamam tanta atenção. Mas é só sair o sol que muitos deixam o bom senso de lado e são capazes de fazer loucuras para entrar em forma.
As magrinhas se exibem e confessam sacrifícios assustadores. “Eu não tomava café da manhã, não comia nada, só almoçava salada e um grelhado, durante praticamente um ano. Mas tive tontura, dor de cabeça. Todo dia, passava mal”, conta a supervisora Vívian Nogueira. 
“A primeira coisa que você acaba perdendo são as proteínas mais nobres que são as proteínas musculares”, explica o nutrólogo Mauro Fisberg. 
O nosso corpo está programado para proteger os órgãos vitais, como o cérebro, o coração e os pulmões que precisam de muita energia, que vem dos alimentos. 
Quando entramos em um regime maluco, o cérebro determina: a energia deve ser retirada dos músculos. E eles ficam mais fracos, sofrem com a dieta. A falta de vitaminas derruba nossas defesas e aumenta a degeneração celular. 
“Para matar a fome, eu tomava muito café sem açúcar. Matava a fome, mas acabou com o meu estômago também”, lembra a aposentada Clarice Quagio. 
“A cafeína, em alguns elementos, tira bastante a fome, mas, ao mesmo tempo, tem uma ação estimulante importante. E ao mesmo tempo, uma ação tóxica age sobre o nosso trato intestinal, e ela acaba tendo uma duodenite, uma esofagite e pode chegar até a uma úlcera, por irritabilidade”, diz Mauro Fisberg. 
“Eu consegui emagrecer 20kg, em um ano”, conta a manicure Téia Santana que, há três anos, passou a comer só carne e salada durante a semana. As lasanhas, pizzas, carboidratos ficaram só para sábados e domingos. 
“Em vez de ela restringir o carboidrato para uma vez por semana, ela poderia comer porções muito menores de carboidrato todos os dias, combinadas com proteína, combinadas com vegetais, legumes e frutas que poderiam ser exatamente iguais em termos de perda de peso com muito menos dano para a vida futura dela”, explica o nutrólogo.



Saiba mais: http://g1.globo.com/globoreporter/0,,MUL1497429-16619,00-RACAO+HUMANA+ATRAI+ADEPTOS+PELA+PRATICIDADE.html

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Alimentos anticolesterol

"Há tempos pesa sobre ele a fama de vilão. Mas acredite: o colesterol é um bem precioso para o ser humano. Afinal, sua presença garante a produção de vários hormônios, a síntese da vitamina D e também o pleno funcionamento das membranas celulares, só para citar algumas tarefas. De tão importante, 70% da substância é produzida pelo próprio organismo - o restante vem do prato. O foco da questão, caro leitor, são as lipoproteínas que a transportam pelo seu corpo: a LDL e a HDL. "A primeira carrega o colesterol para as artérias, aumentando o risco de ocorrer formação de placas de gordura que, mais tarde, podem gerar doenças cardiovasculares", esclarece Celso Cukier, nutrólogo do Hospital do Coração, o HCor, em São Paulo. "A segunda, por sua vez, é responsável por tirar a molécula dos tecidos e conduzi-la ao fígado para ser eliminada."
O problema surge quando há um desequilíbrio entre esses meios de transporte e a LDL aparece soberana na corrente sanguínea. Isso, na maioria das vezes, é culpa de uma dieta cheia de gordura saturada, aquela encontrada na carne vermelha, na pele do frango, na salsicha, no salame e por aí vai. Não é de admirar, portanto, que uma das primeiras recomendações para combater o colesterol considerado inimigo é fazer vista grossa a algumas opções do menu cotidiano. Mas - é aí que vem a novidade - essa estratégia parece não ser suficiente. Um time de pesquisadores da Universidade de Toronto, no Canadá, comprovou que incluir certos itens no cardápio pode ser tão ou mais eficiente do que simplesmente mandar outros para o limbo.
Eles chegaram a essa conclusão ao acompanhar, por seis meses, 345 pessoas com o colesterol elevado ou no limite. Enquanto uma parte dos indivíduos recebeu instruções para investir em uma dieta magra e turbinada com fibras solúveis, oleaginosas, produtos à base de soja e alimentos enriquecidos com fitoesterois, a outra só foi orientada a maneirar nos comes e bebes gordurosos. Ao final do período de avaliação, os resultados indicaram que o primeiro grupo sofreu uma redução de aproximadamente 14% nos níveis de LDL. Já na segunda turma a diminuição foi mais singela: de apenas 3%.
"Esse índice de 14% é muito significativo. É, inclusive, similar ao de medicamentos usados para potencializar a ação da estatina, o remédio usualmente indicado para controlar as taxas de colesterol", observa Raul Dias dos Santos, cardiologista e diretor da Unidade Clínica de Dislipidemias do Instituto do Coração, o Incor, na capital paulista. Mas, veja bem, nada disso é desculpa para descartar a clássica orientação de consumir moderadamente as fontes de gordura saturada.

Pegue leve nos alimentos gordos

Uma das causas do aumento dos níveis de LDL no sangue é a ingestão abusiva de certas gorduras, como as saturadas. A nutricionista Camila Gracia, da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo, informa que esse tipinho está presente em alguns cortes de carne vermelha, em queijos como provolone e parmesão, no leite integral e nos embutidos. Outra inimiga gordurosa é a trans, que por sua vez se esconde em alimentos processados, como biscoitos recheados, salgadinhos e certos produtos congelados.
· Em uma dieta de 2 mil kcal, só 140 devem ser provenientes das gorduras saturadas
O iogurte contém fitoesterois. Consuma 200g por dia
Foto: Dreamstime

Fitoesterois

Encontradas nas plantas, essas substâncias ocupam o lugar do colesterol na micela, que é uma estrutura gordurosa na qual ele precisa grudar para ser assimilado. Quando recebe esse chega pra lá, sua eliminação é certeira. De acordo com Raul Dias dos Santos, do InCor, ainda há outro mecanismo a ser destacado: "Os fitoesterois bloqueiam o receptor NPC1L1, responsável por colocar o colesterol dentro das células do intestino, de onde ele parte para circular pelo sangue e tecidos". Para nossa sorte, alguns alimentos são enriquecidos com esses aliados.
Alimentos à base de soja
Segundo o cardiologista Raul Dias dos Santos, a proteína do grão dificultaria a absorção do colesterol. "Só que esse mecanismo não está bem definido", observa. E não dá para esquecer que a leguminosa tem pouca gordura saturada. Só por causa disso, para quem está com o colesterol muito alto, já vale cogitar substituir o leite de vaca pelo de soja.

Oleaginosas

Fazem parte desse grupo as nozes, amêndoas, avelãs e castanhas. Graças à presença marcante do mineral selênio, elas atrapalham a oxidação do colesterol LDL. E, sem estar oxidada, a molécula perde boa parte de sua força maléfica. "As oleaginosas ainda são fontes de gorduras monoinsaturadas, que não participam da síntese do colesterol", acrescenta Cukier, nutrólogo do HCor. Mas nem pense em devorá-las uma atrás da outra, como se fossem pipoca. "Afinal, elas têm muitas calorias", diz Camila Gracia.

Fibras solúveis

Ao serem consumidas - por meio de frutas, verduras, legumes e cereais como aveia -, elas formam uma espécie de gel no intestino. E o colesterol acaba colando nessa composição. "Por isso, em vez de ser assimilado pelo corpo, ele é arrastado pelas fezes", conta a nutricionista Camila. Só não pode abusar das fibras e se esquecer de beber água. "O líquido ajuda a formar o tal gel e o bolo fecal", ensina."

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Dinamarca cria sobretaxa para alimentos que engordam

A Dinamarca se tornou o primeiro país do mundo a introduzir uma sobretaxa para produtos e alimentos que engordam.
A partir deste sábado, produtos como manteiga, leite, queijo, pizza, carne, óleo, azeite e alimentos processados passam a pagar mais impostos se contiverem mais de 2,3% de gordura saturada.

Segundo o jornal "Copenhagen Post", um pacote de 250g de manteiga sofrerá um aumento de mais de 14%, enquanto o litro do azeite de oliva custará 7% a mais.
A medida vem gerando polêmica tanto entre consumidores - que terão de gastar mais na sua compra de supermercado - quanto entre porta-vozes da indústria.
A Federação Dinamarquesa de Alimentos e Bebidas disse que a decisão pode levar muitos cidadãos a simplesmente cruzar a fronteira e fazer suas compras na Alemanha.
Segundo correspondentes, às vésperas do aumento, a população fez compras em grandes quantidades de produtos como manteiga, queijo e azeite.
"Foi uma semana caótica, com muitas prateleiras vazias. As pessoas encheram suas geladeiras", disse à agência AFP o proprietário de um supermercado em Copenhague.
Benefício para a saúde
A taxa também não é unanimidade entre os cientistas: uma parte da comunidade científica defende que a gordura saturada não é necessariamente o maior inimigo da silhueta.
Segundo estes especialistas, mais nocivo é o excesso de sal, açúcar e carboidratos refinados (presente em alimentos como o arroz branco, macarrão, massas e outros feitos a partir de farinha de trigo refinada, como pão branco, biscoitos e bolachas).
Segundo um estudo recente da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), o índice de obesidade na Dinamarca está abaixo dos índices de outros países ricos.
Em 2005, 11% da população dinamarquesa podia ser considerada obesa, enquanto a taxa de sobrepeso no país era de 45%. Entre os países da OCDE, esses números eram de 16% e 50%, respectivamente.
Para efeito de comparação, nos EUA, 34% da população são obesos; no México, 30%; no Brasil, 16%; na França, 11%; e no Japão, 3%, ainda de acordo com os números da OCDE. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC. 

domingo, 30 de outubro de 2011

Processo de Fabricação do Iogurte


 A produção do iogurte tem início na seleção das matérias primas, como o Leite, Leite em pó e açúcar. Após esta fase o processamento, que é dividido em várias etapas, começa:

Mistura

Padronização de leite no teor de gordura desejável e adição de todos os ingredientes ao leite, em um tanque hermético, que não permite a entrada de qualquer corpo estranho e/ou bactérias indesejáveis. Mistura-se, em diferentes tanques, iogurtes Lights (0% de gordura e sem adição de açúcar) e iogurtes com gordura (cremosos ou líquidos).

Homogeneização

A mistura dos produtos com Gordura passa por um equipamento chamado Homogeneizador o qual trabalha a alta pressão, sendo assim homogeneizada com o objetivo de reduzir o tamanho dos glóbulos de gordura e obter no, produto acabado, uma consistencia lisa e cremosa.

Pasteurização

Um equipamento chamado de pasteurizador, aquece toda a mistura do iogurte a uma temperatura suficiente para eliminar todas as bactérias indesejáveis que possam estar presentes na mistura.

Fermentação

A lactose (o açúcar do leite) é transformada em ácido láctico que será o agente da coagulação do leite. São usadas duas bactérias para a transformação da Lactose em ácido lático: Lactobacillus bulgaricus e Streptococcus thermophilus . A fermentação ocorre a uma temperatura de 42 a 43ºC durante aproximadamente 4 horas. Neste tempo, a formação de acidez e aroma é monitorada.

Resfriamento

Quando o produto atinge a acidez desejada ele é resfriado e enviado a outro tanque hermético tomando-se todo cuidado para que nenhuma das características até então obtidas sejam perdidas.

Adição de base frutas

O produto recebe a polpa de frutas ou pedaços de frutas de acordo com suas características.

Embalagem

O iogurte é embalado em máquinas, sem nenhum contato manual, mantendo-se assim toda a sua qualidade e frescor.

Conservação

A temperatura ideal para conservação do iogurte varia de 1 a 10ºC e seu tempo de validade é de 35 dias.

sábado, 15 de outubro de 2011

Preços dos alimentos na América Latina sobem 40% em 4 anos


Santiago, Chile, 14 Out 2011 (AFP) -Os preços dos alimentos na América Latina estão 40% maiores que há quatro anos, e se manterão altos, o que coloca em risco a erradicação da fome na região, que afeta 52,5 milhões de habitantes, alertou a FAO nesta sexta-feira.

Após uma alta iniciada em 2007, o valor dos alimentos na região manteve-se alto, com uma leve queda em 2009, mas começou novamente a se elevar a partir do segundo semestre do ano passado, para alcançar hoje seu maior nível em três décadas.

Assim aponta o Panorama de Segurança Alimentar e Nutricional da América Latina 2011, elaborado pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), com sede regional em Santiago.

"O valor do açúcar, por exemplo, tornou-se algo imprevisível, como em um cassino, mas sempre para cima", afirmou o representante regional adjunto da FAO para a América Latina, Alan Bojanic, ao apresentar em coletiva de imprensa o relatório anual.

Enquanto a alta no preço dos alimentos tende a incentivar a produção e eventualmente a exportação de produtos, a incerteza em relação às cotações futuras tem o efeito contrário, explicou Bojanic.

Especial preocupação gera o alto preço alcançado pelos cereais, a principal fonte de calorias para os habitantes da região, cuja média aumentou 36% no último ano, impulsionado pelas altas do trigo e do milho, de 62% e 104%, respectivamente.

"A alta dos preços e uma maior inflação geral podem aumentar a pobreza e reduzir o acesso aos alimentos por parte da população pobre, em um momento no qual a fome afeta 52,5 milhões de pessoas na América Latina e no Caribe", equivalente a 9% da população, afirmou o representante da FAO.

"A porcentagem de pessoas com fome manteve-se estável em 9% nos últimos dois anos, após um longo período no qual esta relação teve uma queda contínua", alertou Bojanic.

A alta no preço dos alimentos está associada a uma maior demanda no nível mundial, produto do crescimento acelerado da classe média, sobretudo em países como China e Índia, e a mudanças nos hábitos de alimentação com um aumento no consumo de carne e leite.

Outro fator que influi é o crescimento da população mundial, com um aumento anual de mais de 80 milhões de pessoas.

Em contraste, a produção de alimentos cresce em um ritmo menor. Apesar de a produção agrícola estar aumentando - na América Latina, por exemplo, subiu 2,5% no último ano, levemente acima da média mundial (2%) - é necessário um maior esforço para aumentar a disponibilidade de alimentos, segundo a FAO.

Um dos principais riscos sobre a produção de alimentos são os biocombustíveis, cuja produção cresceu de forma acelerada nos últimos anos, alentada pelo alto preço do petróleo, explicou por sua vez Fernando Soto, oficial de políticas da FAO.

Segundo Soto, 35% da colheita de milho dos Estados Unidos é destinada hoje à produção de combustíveis.

O representante da FAO alertou também que o novo nível de preços dos alimentos, "a partir de uma perspectiva de longo prazo, é um fenômeno que chegou para ficar".

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Dúvidas sobre embalagens alimentícias


1. O que é uma embalagem da Tetra Pak ou Longa Vida?
resposta:A embalagem da Tetra Pak é composta por várias camadas de materiais. Estas criam uma barreira que impede a entrada de luz, ar, água e microorganismos e, ao mesmo tempo, não permitem que o aroma dos alimentos deixe a embalagem. A proteção contra luz é fundamental pois evita a destruição de importantes vitaminas dos alimentos (Vitamina C e Vitamina B), principalmente no caso de leite e sucos. Já o oxigênio, presente no ar, poderia produzir nos alimentos uma reação de oxidação e causar uma redução das suas qualidades.
Essas embalagens são feitas de papel (cartão), plástico (polietileno de baixa densidade) e alumínio.
Um dos objetivos das embalagens é proteger o seu conteúdo, e neste sentido, a Tetra Brik Aseptic ou embalagem Longa Vida é muito eficiente pois mantém bactérias e outros microorganismos longe de alimentos como leite, iogurtes e suco de frutas, preservando-os por muitos meses. Nenhum conservante artificial é adicionado, sendo, portanto, um alimento 100% natural.
2. O alumínio da embalagem entra em contato com o alimento?resposta:Não, o alumínio não entra em contato com o alimento. Assim como as demais embalagens que utilizam alumínio, existe uma camada protetora interna de polietileno – no caso das embalagens da Tetra Pak, são duas camadas. Vale destacar, ainda, que a embalagem que é composta de seis camadas de diferentes materiais (como mostra o desenho) – plástico (polietileno), papel e alumínio – cada qual com uma função importante na proteção do alimento. O papel mantém a embalagem rígida, o plástico permite a integridade do fechamento da embalagem e o alumínio bloqueia a luz e o oxigênio.
3. Como os alimentos, como o leite, podem durar tanto fora da geladeira?resposta:A combinação das tecnologias de ultrapasteurização do leite, de envase asséptico, a estrutura do material de embalagem e da retirada do ar no momento do fechamento da embalagem torna o leite Longa Vida um produto sem qualquer tipo de bactéria. Assim, ele pode ser mantido fora da geladeira, antes de aberto, por até 180 dias.

4. Quais são os alimentos que podem ser embalados em embalagens da Tetra Pak?resposta: No Brasil, atualmente, são envasados alimentos líquidos, como leite, sucos, chás, águas de coco e iogurtes; e viscosos, como maionese, molhos de tomate, goiabada e requeijão.
A Tetra Pak também desenvolveu uma tecnologia para envase de alimentos sólidos, como legumes, vegetais, molhos e sopas com pedaços.



Fonte: http://www.tetrapak.com/br/
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