Páginas

sábado, 30 de julho de 2011

Alimentos serão produzidos com menos sódio no Brasil


O Ministério da Saúde e os fabricantes de produtos alimentícios fecharam um acordo para reduzir o uso do sódio na fabricação de alimentos. Esse mineral está presente no sal e pode levar a doenças como a pressão alta se for consumido em excesso. O anúncio foi feito pelo ministro Alexandre Padilha nesta quinta-feira (7), data em que se comemora o Dia Mundial da Saúde.
O termo foi assinado pelo ministro e pelas associações que representam os produtores de alimentos processados. O plano estabelece redução gradual na quantidade de sódio em 16 categorias de alimentos, começando por massas instantâneas, pães e bisnaguinhas.
O documento define o teor máximo de sódio a cada 100 gramas em alimentos industrializados. Algumas metas devem ser cumpridas pelo setor produtivo até 2012 e aprofundadas até 2014. No caso das massas instantâneas, a quantidade de sódio fica limitada a 1,9 g a cada 100 g do alimento. De acordo com o Ministério da Saúde, isso representa uma diminuição anual de 30%.
Nos pães de forma, o acordo prevê redução do teor máximo de sódio para 645 mg, até 2012, e para 522 mg, até 2014. Já nas bisnaginhas, o limite será de 531 e 430 mg, nas mesmas datas. Segundo o ministério, essas metas correspondem a uma redução de 10% ao ano.
Após as massas instantâneas, pães e bisnaguinhas, em julho o governo deve estabelecer as metas para o pão francês, os bolos prontos, as misturas para bolos, os salgadinhos de milho e as batatas fritas. Até o fim de 2011, será a vez dos biscoitos (cream cracker, recheados e maisena), embutidos (salsicha, presunto, hambúrguer, empanados, lingüiça, salame e mortadela), caldos e temperos, margarinas vegetais, maioneses, derivados de cereais, laticínios (bebidas lácteas, queijos e requeijão) e refeições prontas (pizza, lasanha, papa infantil salgada e sopas).
De acordo com Padilha, o objetivo é reduzir o consumo excessivo de sal (cerca de 40% do sal é composto de sódio), que está associado a uma série de doenças crônicas, como hipertensão arterial, doenças cardiovasculares, problemas renais e cânceres.
- Este acordo com a indústria alimentícia representa um passo fundamental para que seja atingida a recomendação de consumo máximo da Organização Mundial de Saúde, que é de menos de 5 gramas de sal diários por pessoa, até 2020. 
O Secretário de Vigilância em Saúde do ministério, Jarbas Barbosa, disse que o sódio "é um componente importante no processamento dos alimentos".
- Mas é possível proceder a redução sem alterar o sabor, de maneira a reduzir um problema mundial, que é o consumo elevado de sal.
Segundo Barbosa, essa medida será capaz de reduzir o número de pessoas hipertensas no país, o que vai reduzir o uso de medicamentos para tratar o problema. O governo também espera que a medida reduza o número de internações no país.
- Essa é uma ação de prevenção extremamente importante para a saúde pública brasileira.
O sódio em excesso é apontado pelos médicos como o principal vilão da pressão alta, doença que tem relação direta com problemas como o AVC (acidente vascular cerebral) e infartos. A indústria utiliza esse mineral por causa do sabor que ele dá aos produtos.


fonte: http://noticias.r7.com/saude/noticias/alimentos-serao-produzidos-com-menos-sodio-no-brasil-20110407.html

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Alimentos probióticos e seus benefícios



“Setenta por cento das defesas do nosso sistema imunológico se concentram no intestino. Os probióticos ajudam a fazer com que a flora intestinal fique bem e o sistema imunológico bem também”, explica Cristine Boelter, nutricionista.
Isso acontece porque os probióticos aumentam a absorção dos nutrientes dos alimentos. Mas atenção: a indicação de que o produto tem probiótico deve estar no rótulo.
“Para ser um probiótico ele precisa ter "bifido bactérias" e "lactobacilos" e/ou, de preferência as duas”, afirma a nutricionista. Para aproveitar os benefícios dos probióticos, a nutricionista recomenda ingerir 100 gramas desses derivados de leite por dia.

terça-feira, 12 de julho de 2011

Radicais Livres

Possivelmente você já ouviu falar de radicais livres, não é mesmo?! Entenda o que são, porque se fala tanto neles e como a alimentação pode prevenir a formação dos radicais livres.


Os radicais livres são formados a partir do metabolismo das células do nosso corpo. São formados normalmente pelo nosso organismo, mas em quantidades maiores torna-se um problema para a manutenção de funções normais, causando doenças importantes.



E são muitas as doenças relacionadas com a grande formação de radicais livres e, entre elas, podemos citar, o envelhecimento precoce, alguns cânceres, a artrite e as cardiopatias. Por outro lado, existem os compostos antioxidantes que combatem a formação dos radicais livres pelo nosso corpo. Estes compostos são os agentes responsáveis pela inibição e redução das lesões causadas pelos radicais livres nas células.



E os alimentos ganham força nisso porque são eles que trazem potentes compostos antioxidantes como a vitamina C, a vitamina E, o β-caroteno e os flavonóides.



Para diminuir a formação destes radicais livres e aumentar a quantidade de antioxidantes, é fácil. O segredo é consumir, todos os dias, alguns alimentos com estas vitaminas para combater a formação e diminuir alguns fatores que levam a maior produção de radicais livres.



É como uma balança... aumentar os fatores bons e diminuir os fatores ruins!!! Então, vamos as dicas para fazer com que a sua alimentação seja a favor do combate dos radicais livres.



Fatores que levam a maior geração de radicais livres e que devem ser evitados:



- Álcool em excesso

- Cigarro

- Alguns medicamentos

- Alimentos industrializados.



Alimentos que devem ser consumidos em boas quantidades, todos os dias por prevenir a formação de radicais livres:



- Mamão, cenoura: são alimentos ricos em β-caroteno.

- Brócolis, salsa, cebolinha: apresentam grande quantidades de flavonóides.

- Laranja, tangerina, morango, abóbora: ricas em vitamina C.

- Chá verde, uva, morango, maça: boas fontes de flavonóides.



Então, não se esqueça, para melhorar sua saúde e prevenir doenças, faça uso de alimentos ricos em antioxidantes. E, claro, diminuía os fatores de risco para a formação dos radicais livres.



Nutricionista do DietaCerta

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Reaproveitamento de alimentos

Aqui estão algumas dicas de como reaproveitar alimentos em casa, principalmente cascas de legumes e frutas:


segunda-feira, 4 de julho de 2011

Novas regras para alimento transgênico são questionadas

São Paulo - As novas regras para a comercialização de alimentos transgênicos em São Paulo passaram a valer no dia 14/06/2011, mas advogados já questionam a viabilidade e razoabilidade da Lei nº 14.274/10, que deve trazer mais custos a produtores, fabricantes e comerciantes. A norma exige que qualquer produto que contenha a presença de organismo transgênico em proporção igual ou superior ao limite de 1%, deverá ter rótulo especial. 

A medida, anunciada em 16 de dezembro, concedeu 180 dias para as adequações. Os estabelecimentos que comercializam esses produtos ainda ficam obrigados a possuir local específico para sua exposição em todo o estado. A vigilância sanitária de São Paulo começará a fiscalizar e autuar fabricantes de transgênicos e estabelecimentos comerciais que não se adaptarem à nova legislação.

A lei prevê a aplicação de multas de até 10 mil Unidades Fiscais Estaduais, apreensão de produtos que não estejam rotulados, apreensão de itens não embalados ou acondicionados na forma prescrita pela lei, suspensão da atividade econômica e, até, o cancelamento da autorização para funcionamento. Hoje já existe a exigência de rotulagem específica suficiente para que o consumidor possa saber se aquele produto possui conteúdo transgênico. 

O advogado Ruy Dourado, sócio de contencioso estratégico do escritório Siqueira Castro, afirma que a lei não tem vício formal quanto à sua edição, já que o poder público tem legitimidade para legislar sobre a questão. Mas a norma pode ser considerada, segundo o especialista, discriminatória. "Os produtos ficarão segregados dentro do estabelecimento, o que pode parecer que são prejudiciais à saúde, quando não há nada comprovado nesse sentido. Se os produtos chegam ao consumidor, foram chancelados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e passaram por diversos testes e estudos", diz o especialista.

Para ele, colocar a informação no rótulo é aceitável por atender ao direito de informação, já previsto no Código de Defesa do Consumidor. Mas criar áreas especiais e destacadas para os produtos, segundo ele, induz os compradores e cria uma espécie de "reserva de mercado" para outros produtos. "Não há razão para a distinção, especialmente em face da demanda de produção mundial, não acompanhada na mesmavelocidade pela produção de alimentos", diz Dourado.

O advogado afirma que houve discussões, especialmente de associações afetadas pelas novas regras, sobre a possibilidade de se ingressar com medidas judiciais. "Por razões políticas, não se chegou a um consenso", afirma. 

Mas a discussão da lei no Judiciário, com ações individuais de produtores e estabelecimentos comerciais, não é descartada. "Não tem como discutir a legalidade ou inconstitucionalidade, pois em tese não há vícios nesse sentido. O que existe é a contestação sobre a razoabilidade e real necessidade da lei. Argumentos existem e podem ser usados, especialmente os de ordem econômica", afirma. 


Saiba mais: http://www.dci.com.br/Novas-regras-para-alimento-transgenico-sao-questionadas-3-377563.html

domingo, 3 de julho de 2011

Ministros do G-20 querem alta da produção de alimentos

AE - Agência Estado
    Os ministros de agricultura do grupo das 20 nações industrializadas e emergentes apresentaram nesta quinta-feira uma série de propostas para aumentar a produção de alimentos e pediram maior transparência no mercado de commodities, a fim de conter a volatilidade dos preços dos alimentos e atender a crescente demanda mundial.
    As propostas, apresentadas no comunicado do encontro realizado em Paris, incluem a criação de uma base global de dados que irá agregar informações sobre produção de alimentos, consumo e estoques. Este novo sistema de informação visa melhorar a transparência dos mercados de alimentos. O G-20 disse que o sistema servirá para diminuir a flutuação dos preços dos alimentos.
    O G-20 decidiu suspender as restrições sobre exportações por razões humanitárias e melhorar a ação coordenada quando catástrofes naturais ou eventos climáticos atingirem as colheitas. O grupo concordou em abrir as reservas de emergência de alimentos localizadas próximo as regiões vulneráveis do mundo, numa tentativa de ajudar a evitar e administrar crises de alimentos.
    Os ministros do G-20 também prometeram elevar a produção e a produtividade dos alimentos e promover os investimentos em novas tecnologias e em infraestrutura para isso.
    "Reconhecemos a importância de um significante aumento na produção agrícola de alimentos e da produtividade, considerando a diversidade das condições mundiais e a necessidade do uso sustentável dos recursos naturais, a fim de responder ao desafio do crescimento na demanda", disse o comunicado final do G-20.
    O ministros da agricultura dos 20 países pediram aumento da regulação nos mercados derivativos de commodities de alimentos, mas não propuseram medidas concretas para atingir tal objetivo.
    O G-20 não tomou posição sobre restrições nos investimentos em biocombustíveis, os quais utilizam uma significante parte das terras agrícolas em alguns mercados emergentes. Ao invés disso, o G-20 disse que lançaria um estudo sobre o impacto dos biocombustíveis no meio ambiente e na produção agrícola. As informações são Dow Jones. 




Fonte: estadao.com.br/internacional - 23 de Junho de 2011
http://www.estadao.com.br/noticias/internacional,ministros-do-g-20-querem-alta-da-producao-de-alimentos,736145,0.htm