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domingo, 30 de outubro de 2011

Processo de Fabricação do Iogurte


 A produção do iogurte tem início na seleção das matérias primas, como o Leite, Leite em pó e açúcar. Após esta fase o processamento, que é dividido em várias etapas, começa:

Mistura

Padronização de leite no teor de gordura desejável e adição de todos os ingredientes ao leite, em um tanque hermético, que não permite a entrada de qualquer corpo estranho e/ou bactérias indesejáveis. Mistura-se, em diferentes tanques, iogurtes Lights (0% de gordura e sem adição de açúcar) e iogurtes com gordura (cremosos ou líquidos).

Homogeneização

A mistura dos produtos com Gordura passa por um equipamento chamado Homogeneizador o qual trabalha a alta pressão, sendo assim homogeneizada com o objetivo de reduzir o tamanho dos glóbulos de gordura e obter no, produto acabado, uma consistencia lisa e cremosa.

Pasteurização

Um equipamento chamado de pasteurizador, aquece toda a mistura do iogurte a uma temperatura suficiente para eliminar todas as bactérias indesejáveis que possam estar presentes na mistura.

Fermentação

A lactose (o açúcar do leite) é transformada em ácido láctico que será o agente da coagulação do leite. São usadas duas bactérias para a transformação da Lactose em ácido lático: Lactobacillus bulgaricus e Streptococcus thermophilus . A fermentação ocorre a uma temperatura de 42 a 43ºC durante aproximadamente 4 horas. Neste tempo, a formação de acidez e aroma é monitorada.

Resfriamento

Quando o produto atinge a acidez desejada ele é resfriado e enviado a outro tanque hermético tomando-se todo cuidado para que nenhuma das características até então obtidas sejam perdidas.

Adição de base frutas

O produto recebe a polpa de frutas ou pedaços de frutas de acordo com suas características.

Embalagem

O iogurte é embalado em máquinas, sem nenhum contato manual, mantendo-se assim toda a sua qualidade e frescor.

Conservação

A temperatura ideal para conservação do iogurte varia de 1 a 10ºC e seu tempo de validade é de 35 dias.

sábado, 15 de outubro de 2011

Preços dos alimentos na América Latina sobem 40% em 4 anos


Santiago, Chile, 14 Out 2011 (AFP) -Os preços dos alimentos na América Latina estão 40% maiores que há quatro anos, e se manterão altos, o que coloca em risco a erradicação da fome na região, que afeta 52,5 milhões de habitantes, alertou a FAO nesta sexta-feira.

Após uma alta iniciada em 2007, o valor dos alimentos na região manteve-se alto, com uma leve queda em 2009, mas começou novamente a se elevar a partir do segundo semestre do ano passado, para alcançar hoje seu maior nível em três décadas.

Assim aponta o Panorama de Segurança Alimentar e Nutricional da América Latina 2011, elaborado pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), com sede regional em Santiago.

"O valor do açúcar, por exemplo, tornou-se algo imprevisível, como em um cassino, mas sempre para cima", afirmou o representante regional adjunto da FAO para a América Latina, Alan Bojanic, ao apresentar em coletiva de imprensa o relatório anual.

Enquanto a alta no preço dos alimentos tende a incentivar a produção e eventualmente a exportação de produtos, a incerteza em relação às cotações futuras tem o efeito contrário, explicou Bojanic.

Especial preocupação gera o alto preço alcançado pelos cereais, a principal fonte de calorias para os habitantes da região, cuja média aumentou 36% no último ano, impulsionado pelas altas do trigo e do milho, de 62% e 104%, respectivamente.

"A alta dos preços e uma maior inflação geral podem aumentar a pobreza e reduzir o acesso aos alimentos por parte da população pobre, em um momento no qual a fome afeta 52,5 milhões de pessoas na América Latina e no Caribe", equivalente a 9% da população, afirmou o representante da FAO.

"A porcentagem de pessoas com fome manteve-se estável em 9% nos últimos dois anos, após um longo período no qual esta relação teve uma queda contínua", alertou Bojanic.

A alta no preço dos alimentos está associada a uma maior demanda no nível mundial, produto do crescimento acelerado da classe média, sobretudo em países como China e Índia, e a mudanças nos hábitos de alimentação com um aumento no consumo de carne e leite.

Outro fator que influi é o crescimento da população mundial, com um aumento anual de mais de 80 milhões de pessoas.

Em contraste, a produção de alimentos cresce em um ritmo menor. Apesar de a produção agrícola estar aumentando - na América Latina, por exemplo, subiu 2,5% no último ano, levemente acima da média mundial (2%) - é necessário um maior esforço para aumentar a disponibilidade de alimentos, segundo a FAO.

Um dos principais riscos sobre a produção de alimentos são os biocombustíveis, cuja produção cresceu de forma acelerada nos últimos anos, alentada pelo alto preço do petróleo, explicou por sua vez Fernando Soto, oficial de políticas da FAO.

Segundo Soto, 35% da colheita de milho dos Estados Unidos é destinada hoje à produção de combustíveis.

O representante da FAO alertou também que o novo nível de preços dos alimentos, "a partir de uma perspectiva de longo prazo, é um fenômeno que chegou para ficar".

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Dúvidas sobre embalagens alimentícias


1. O que é uma embalagem da Tetra Pak ou Longa Vida?
resposta:A embalagem da Tetra Pak é composta por várias camadas de materiais. Estas criam uma barreira que impede a entrada de luz, ar, água e microorganismos e, ao mesmo tempo, não permitem que o aroma dos alimentos deixe a embalagem. A proteção contra luz é fundamental pois evita a destruição de importantes vitaminas dos alimentos (Vitamina C e Vitamina B), principalmente no caso de leite e sucos. Já o oxigênio, presente no ar, poderia produzir nos alimentos uma reação de oxidação e causar uma redução das suas qualidades.
Essas embalagens são feitas de papel (cartão), plástico (polietileno de baixa densidade) e alumínio.
Um dos objetivos das embalagens é proteger o seu conteúdo, e neste sentido, a Tetra Brik Aseptic ou embalagem Longa Vida é muito eficiente pois mantém bactérias e outros microorganismos longe de alimentos como leite, iogurtes e suco de frutas, preservando-os por muitos meses. Nenhum conservante artificial é adicionado, sendo, portanto, um alimento 100% natural.
2. O alumínio da embalagem entra em contato com o alimento?resposta:Não, o alumínio não entra em contato com o alimento. Assim como as demais embalagens que utilizam alumínio, existe uma camada protetora interna de polietileno – no caso das embalagens da Tetra Pak, são duas camadas. Vale destacar, ainda, que a embalagem que é composta de seis camadas de diferentes materiais (como mostra o desenho) – plástico (polietileno), papel e alumínio – cada qual com uma função importante na proteção do alimento. O papel mantém a embalagem rígida, o plástico permite a integridade do fechamento da embalagem e o alumínio bloqueia a luz e o oxigênio.
3. Como os alimentos, como o leite, podem durar tanto fora da geladeira?resposta:A combinação das tecnologias de ultrapasteurização do leite, de envase asséptico, a estrutura do material de embalagem e da retirada do ar no momento do fechamento da embalagem torna o leite Longa Vida um produto sem qualquer tipo de bactéria. Assim, ele pode ser mantido fora da geladeira, antes de aberto, por até 180 dias.

4. Quais são os alimentos que podem ser embalados em embalagens da Tetra Pak?resposta: No Brasil, atualmente, são envasados alimentos líquidos, como leite, sucos, chás, águas de coco e iogurtes; e viscosos, como maionese, molhos de tomate, goiabada e requeijão.
A Tetra Pak também desenvolveu uma tecnologia para envase de alimentos sólidos, como legumes, vegetais, molhos e sopas com pedaços.



Fonte: http://www.tetrapak.com/br/
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segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Anvisa pede inspeção na fábrica de Toddynho

30 de setembro de 2011



Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) solicitou à Vigilância Sanitária de São Paulo uma inspeção imediata na fábrica do achocolatado da marca Toddynho, localizada em Guarulhos, na Grande São Paulo. O pedido da Agência foi feito hoje e é resultado da ocorrência de casos de queimaduras na boca de quatro crianças que ingeriram o achocolatado no Rio Grande do Sul.

De acordo com o Centro Estadual de Vigilância em Saúde do Rio Grande do Sul, que investiga os casos, os primeiros resultados de análise laboratorial apontam um PH de 13,3, considerado muito alcalino para alimentos. Os desvios de qualidade no composto alimentar sabor chocolate fortificado com vitaminas da marca Toddynho foram encontrados em dois lotes: L4 32 06:08 e L4 32 06:09, com data de validade até 19/02/2012. Como forma de prevenção, a vigilância sanitária gaúcha realizou a interdição cautelar de todos os lotes do alimento no estado.

A empresa PesiCO, responsável pela produção do Toddynho, informou que houve uma falha durante a fabricação. A empresa declarou que os lotes apontados foram distribuídos exclusivamente para o Rio Grande do Sul.

O Centro Estadual de Vigilância em Saúde do Rio Grande do Sul emitiu um alerta epidemiológico para todas as Coordenadorias Regionais de Saúde. O Centro de Informações Toxicológicas do Estado também foi notificado do caso. A recomendação para quem possuir em casa os lotes do produto considerados suspeitos é não consumir o alimento.



Fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/geral