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quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Uvas vigiadas do espaço produzem melhores vinhos



Vinho espacial

A ESA, agência espacial europeia, está colocando satélites artificiais a serviço de melhores safras de vinhos.
O serviço GrapeLook ("olhada nas uvas", em tradução livre) usa medições de satélite para ajudar a decidir a quantidade de água da rega e os melhores momentos para irrigar as plantações de uva.
O serviço usa tecnologia que combina dados de observação da Terra e medições no terreno. Os valores de umidade do solo são enviados em tempo real para um centro de processamento através de uma conexão por satélite.
Os dados dos satélites mostram a quantidade de água liberada pelas plantas, a quantidade de biomassa que cresce e a eficiência na utilização da água.
Processadas todas estas informações, os mapas são colocados online, à disposição dos vinicultores e responsáveis pela rega, através de um site baseado no Google Maps.
Satélites monitoram plantação de uva em busca do vinho ideal
O serviço usa sensoriamento por satélite para monitorar a água
liberada pelas plantas, o crescimento das plantas e
 a eficiência da água de irrigação.
[Imagem: Caren Jarmain/UKZN]
Auxílio à irrigação
O GrapeLook foi testado este ano com um grupo de vinicultores da África do Sul. Os agricultores acessavam o site para verificar o estado da sua vinha, tomando as providências adequadas.
O grupo também recebia previsões sobre a hidratação do solo e a necessidade de irrigação dos seus terrenos.
Foi unânime entre os participantes da experiência que o GrapeLook era útil na monitoração da falta de água, do crescimento das plantas e na identificação dos problemas de irrigação.
O serviço ajudou a identificar práticas mais eficientes e poderá contribuir para a redução dos custos, com a mão-de-obra, por exemplo.
O sistema deve aumentar a produção de uva, ao mesmo tempo que aumenta a qualidade do vinho - tudo isto baixando o consumo de água.
Serviço comercial
"Pode demorar alguns anos até que as comunidades de agricultores percebam das vantagens deste sistema e aprendam a confiar nele, mas as autoridades sul-africanas já se mostraram dispostas a oferecer o serviço GrapeLook por mais uma estação," contou Olivier Becu, do gabinete técnico da ESA.
"O serviço GrapeLook torna evidente a forma como a tecnologia de satélite pode beneficiar os agricultores," disse Annemarie Klaasse, especialista em gestão de recursos agrícolas.
"Não só ajuda os agricultores a reduzir o uso de água, mas também aumenta a sustentabilidade e a produção. Os próximos passos são a expansão do serviço a outras culturas e áreas."
O serviço está sendo lançado em parceria com uma empresa privada, sendo, portanto, um serviço comercial pago, que será disponibilizado futuramente para outras regiões.


quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Comer pouco ativa molécula que mantém o cérebro jovem, diz estudo

Comer com moderação ativa uma molécula que ajuda o cérebro a manter-se jovem, segundo um estudo realizado com ratos por pesquisadores italianos.
Os cientistas da Universidade Católica do Sagrado Coração de Roma descobriram que esta molécula, chamada CREB1, se ativa no cérebro dos ratos submetidos a uma dieta baixa em calorias.
A molécula por sua vez estimula os genes relacionados com a longevidade e o bom funcionamento cerebral, afirma o estudo publicado nesta semana na revistaProceedings of the National Academy of Sciences.
"Pela primeira vez identificamos um importante mediador dos efeitos da dieta sobre o cérebro", afirmou Giovambattista Pani, do Instituto Geral de Patologia da universidade romana, um dos autores principais do estudo.
Segundo o cientista, a descoberta "tem importantes implicações para o desenvolvimento de futuros tratamentos para manter o cérebro jovem e prevenir sua degeneração e o processo de envelhecimento".
"Esperamos encontrar um modo de ativar a CREB1 com novos remédios, de modo que se possa manter jovem o cérebro sem necessidade de uma dieta restrita", comentou Pani.
Diversos modelos experimentais já demonstraram que uma dieta baixa em calorias, na qual os animais ingerem até 70% dos alimentos que consomem normalmente, melhora a capacidade cognitiva e aumenta a expectativa de vida.
Porém, até agora se desconhecia o mecanismo molecular concreto responsável por este efeito positivo, segundo o estudo.

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Bunge confirma compra da Etti por R$ 180 mi

O negócio inclui outras marcas de alimentos da Hypermarcas, como a Salsaretti

     A Bunge confirmou a aquisição dos negócios de alimentos da Hypermarcas por R$ 180 milhões de reais.
     Além da marca Etti, a aquisição inclui os produtos da linha de molhos, caldos e pratos prontos, como a Salsaretti, Puropurê e Cajamar. Dentro do valor acordado, a Bunge Brasil fica também com uma fábrica, na cidade de Araçatuba, no interior de São Paulo. De acordo com a empresa, 250 funcionários trabalham no local.
     Em nota à imprensa, a Bunge afirmou que esta compra reforça a estratégia da empresa em marcar presença no mercado alimentício. O grupo, um dos maiores produtores de commodities agrícolas do Brasil, havia entrado neste mercado com a marca Primor, em maio deste ano, com foco no Norte e Nordeste. A aquisição reforça os negócios da Bunge, em especial, nas regiões Sul e Sudeste.
     Para a Hypermarcas, esta aquisição deve encerrar uma série de vendas feita pela empresa ao decorrer do ano para restringir seu portfólio a medicamentos e produtos de hygiene pessoal.
     O fechamento e a implementação da aquisição devem acontecer até 30 de dezembro.

Fonte: exame.com

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Metais em alimentos deverão ser reduzido por norma.


A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) colocou ontem em consulta pública uma resolução que restringe os limites de cobre e cromo em alimentos e bebidas. Alguns produtos industrializados apresentam as duas substâncias em sua composição como resultado de falhas do processo de fabricação.
A norma proposta pela Anvisa reduz os limites máximos de cromo presente em gelatinas. Já a redução de cobre é proposta para bebidas alcoólicas, doces e frutas em caldas, doce, massa e pasta, cacau, café, sal e óleos.
Ângela Fagundes de Castro, da gerência de inspeção e controle de riscos de alimentos da agência, afirma que a nova norma foi preparada para se adequar ao padrão dos países do Mercosul.
"Quando estão em excesso no organismo, metais como cromo e cobre podem provocar uma série de prejuízos à saúde", afirma a técnica. O cobre, por exemplo, quando em grandes quantidades, se deposita no fígado e no cérebro, aumentando o risco para depressão. O cromo, por sua vez, provoca fadiga e perda de apetite.
A consulta pública da Anvisa ficará disponível na internet durante 60 dias para contribuições. Definido o texto final, de acordo com Ângela, não será necessário um período longo para as indústrias se adequarem às novas regras.
Fonte:http://www.estadao.com.br/noticias/

domingo, 11 de dezembro de 2011

Durante o verão, cuidados com alimentação devem ser redobrados


O verão chega oficialmente na madrugada de 22 de dezembro. Segundo o Inpe (Instituno Nacional de Pesquisas Espaciais), ele começará às 02h30 (hora de Brasília). Apesar disso, a população já está sentindo os efeitos das altas temperaturas  e consumindo alimentos mais leves. Conservar os alimentos durante o período mais quente do ano, no entanto, requer cuidados especiais.
População prefere consumir produtos naturais como frutas em épocas de calor (Foto: Adriane Souza/G1)
População prefere consumir produtos naturais, como frutas, em épocas de calor (Foto: Adriane Souza/G1)
"As pessoas saem mais de casa com o calor e buscam uma alimentação menos pesada, então procuram por frutas, verduras e legumes”, declara Antônio Marcos Lopes Utyama, comerciante responsável por uma loja especializada em frutas, verduras e legumes no Mercado Municipal de Sorocaba, interior de São Paulo. E, com o termômetro beirando os 30 graus, ele afirma que o cuidado com a conservação dos alimentos deve ser redobrado.
O calor faz com que os alimentos durem menos. “Alimentos perecíveis e manipulados não devem permanecer em temperatura ambiente por mais de duas horas”, aponta a nutricionista e professora da (Universidade de Sorocaba (Uniso), Márcia Mendes. Ela apontando os maiores vilões nesta época: carnes, leite e ovos. Segundo a especialista, estes três alimentos precisam de atenção especial pois estragam facilmente no calor.
Entre as consequências da má conservação dos alimentos está o aparecimento da bactéria Salmonella. “Ela pode ser transmitida pela ingestão de alimentos crus ou mal cozidos contaminados por fezes, que em temperaturas quentes se proliferam rapidamente”, aponta a nutricionista. Se consumidos, os alimentos contaminados poderão causar infecção ou intoxicação alimentar. Os sintomas poderão aparecer de duas a quatro horas após a ingestão, apresentando náuseas, vômitos, febre, cólicas intestinais e diarréia.
Cuidados para manusear alimentos
1. Lavar bem as mãos antes de se alimentar ou preparar os alimentos;
2. Evitar consumir alimentos à base de carne crua ou mal passada, nem mesmo os industrializados;
3. Redobrar a atenção com o preparo e cozimento da carne de frango e galinha;
4. Ter cuidado com os ovos, que devem ser bem cozidos. Lembre-se de que pratos, como a maionese feita em casa, por exemplo, incluem a adição de ovos crus como ingrediente;
5. Beber só leite pasteurizado ou fervido;
6. Lavar bem verduras, legumes e frutas. Deixe-os mergulhados em água com hipoclorito de sódio ou uma colher de chá de água sanitária (p/ cada litro de água)
7. Lave bem os utensílios de cozinha, especialmente quando usados na preparação de carnes cruas;
8. Mantenha os ovos sob refrigeração

Para ler a reportagem na íntegra:


terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Pimentão lidera lista de alimentos com mais agrotóxico

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) divulgou uma lista dos vegetais com resíduos de agrotóxicos em níveis inaceitáveis.
O campeão de irregularidades é o pimentão ­--92% das amostras analisadas foram consideradas insatisfatórias no relatório do Para (Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos, da Anvisa).
O tomate, vilão conhecido, ficou apenas na décima posição (veja lista completa abaixo).
Das amostras de alimentos analisadas pela agência, referentes ao ano de 2010, 28% apresentaram ou limites acima do recomendável ou substâncias não aprovadas para o produto. Na amostra examinada de batata não foram encontrados problemas.
Foram analisadas 2.488 amostras de 18 tipos de alimentos em 25 Estados e no Distrito Federal --São Paulo não participou.
PRECAUÇÃO
Veja como os alimentos devem ser lavados para remover o agrotóxico:
1) Lave frutas e hortaliças por um minuto com uma esponja e detergente neutro;
2) Tire as folhas externas das verduras, que concentram mais agrotóxico;
3) Frutas de casca fina concentram mais agrotóxico. Lave-as em água corrente com sabão, enxágue bem e descasque-as




segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Biotecnologia produz aromas de frutas a partir de resíduos Compostos


Biotecnologia produz aromas de frutas a partir de resíduos Compostos podem ser usados pela indústria de alimentos e colocados em rações


    Trabalho de doutorado desenvolvido na Faculdade de Engenharia de Alimentos (FEA) por Daniele Souza de Carvalho resultou na produção de aromas naturais de frutas por via biotecnológica, obtidos a partir de resíduos agroindustriais. Além disso, comprovou-se a sua viabilidade de uso por reduzir o tempo de processamento, o que deve diminuir também os custos. Esses aromas mostraram-se promissores para aplicação sobretudo na indústria de alimentos, podendo serem adicionados ao leite fermentado, iogurtes e rações animais, entre outras possibilidades. Do processamento da indústria cervejeira, foi aproveitado o bagaço de malte, que sobressaiu no experimento com um aroma puxado para o abacaxi, e do processamento da mandioca, a manipueira, um aroma puxado para o morango.
    Daniele, que é química de alimentos, expõe que o tempo de processamento foi encurtado para um dia, em oposição às 72 a 96 horas que em geral demandariam pelos processos convencionais para obtenção deste composto. Isso porque, se o microrganismo fosse colocado direto no meio, teria que passar por uma fase de adaptação, que envolve a curva de crescimento normal. Ela explica que ativou o microrganismo em meio convencional e, após 24 horas, foi adicionado no resíduo, desenvolvendo a produção máxima desse composto em 24 horas de fermentação.
    Os achados já apontam que é possível beneficiar diferentes setores da indústria, salienta a autora, principalmente com a diminuição dos custos, já que os processos biotecnológicos exigem, em geral, um longo tempo de fermentação e têm um substrato caro. Por reunir essas características, Daniele pensou em utilizar resíduos como substrato para o processo fermentativo. “Sem fazer a etapa de pré-inóculo (quando adiciona-se o microrganismo ao meio), o microrganismo teria que passar pela fase de adaptação, entretanto, com o auxílio da etapa do pré-inóculo, ele já estaria com todo o aporte enzimático ativo e começaria a produzir os compostos de aroma.”


Este é um trecho da publicação, para ler mais acesse: http://www.fea.unicamp.br/


Fonte: http://www.fea.unicamp.br/