Páginas

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Veja 8 alimentos que devem ser consumidos após os 40 anos

Com o passar do tempo, o corpo mostra que já não é mais o mesmo de 20 anos atrás. Por isso, é importante cuidar da dieta, incluindo alimentos que podem ajudar a manter a saúde em dia. Pensando nas pessoas que já passaram dos 40 anos, o site Daily Mail listou 8 alimentos que não podem faltar no cardápio. Veja:





Aveia
A aveia contém beta-glucanos, uma fibra solúvel que ajuda a reduzir o nível do colestero ruim. Também conta com antioxidantes exclusivos, que protegem contra a aterosclerose (acúmulo de placas nas paredes das artérias). Pesquisadores defendem que consumir apenas 3 g do grão por dia já auxilia na redução do colesterol total em 5 a 10%, o que transforma o alimento em obrigatório para pessoas com mais de 50 anos, quando o risco de doenças cardíacas cresce ainda mais. Adcionar uma colher de sopa cheia de aveia ao iogurte natural é uma boa opção para consumir o alimento.

Cereja
Fonte rica em antioxidantes e antocianina, a fruta ajuda a combater doenças comuns na meia idade, como gota e artrite. A gota, mais comum em homens, está ligada ao aumento dos níveis de ácido úrico, que formam pequenos cristais dentro das articulações. E, de acordo com pesquisas, 200 g de cerejas podem ajudar o organismo a excretar o ácido úrico em até 60%. Para incorporar a fruta ao cardápio, basta beber um corpo de suco sem açúcar três ou quatro vezes por semana.

Amêndoa
As amêndoas ajudam a reduzir os níveis de açúcar no sangue e também a diminuir o colesterol. Um estudo contou com 20 adultos que comeram 60 g de amêndoas por dia por quatro semanas e apresentaram uma redução de 9% nos níveis de açúcar no sangue, provando que o alimento pode ajudar a evitar doenças do coração e diabetes. Outra pesquisa teve a participação de 22 adultos, que tiveram um terço de suas fontes de gordura substituída por amêndoas. Após seis semanas, estes participantes apresentaram uma redução de 6% no colesterol ruim e aumento de 6% no colesterol bom. Para obter esses benefícios, escolha os tipos mais simples, já que os mais elaborados podem ter quantidades excessivas de sal.

Peixe
O ômega 3 presente no óleo do peixe pode ajudar a diminuir a pressão arterial e a reduzir o risco de arritmia cardíaca. As maiores fontes do nutriente são salmão, atum e sardinha. Uma pesquisa também revelou que mulheres que consomem peixe regularmente podem ter os riscos de AVC reduzidos. Uma boa opção de consumo é o sashimi que, por ser cru, manterá os níveis de ômega 3 intactos.

Soja
A isoflavona presente na soja já foi relacionada à redução do colesterol, ao aumento da densidade óssea em mulheres após a menopausa e à melhora da fertilidade masculina. Para acrescentar a soja ao cardápio, você pode optar por feijão edamame duas ou três vezes por semana.

Tomate
Tomates são ótimas fontes de licopeno, um antioxidante capaz de inibir a formação de células cancerígenas, assim como proteger as paredes das artérias da formação de placas. Uma pesquisa mostrou que beber 150 ml de suco de tomate após 20 minutos de exercícios pode ajudar a prevenir contra câncer de próstata, pulmão e estômago.

Leite integral
O leite integral pode ajudar a combater a perda de massa muscular associada à idade. Um estudo de 2006 concluiu que beber leite integral depois da atividade física colabora para a formação da massa muscular. O leite integral contém 118 mg de cálcio, essencial para a saúde óssea, a cada 100 ml. A quantidade recomendada por dia é 1000 mg para homens e 1200 mg para mulheres.

Frango
Grande fonte de proteína, o frango é ótimo na tarefa de manter o peso ideal e construir músculos saudáveis. A melhor opção é a região do peito que, sem a pele, tem apenas 2% de gorduras.

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Hospital das Clínicas lança programa com modelo de prato saudável


Um programa de alimentação saudável, lúdico e de fácil compreensão, foi lançado nesta quarta pelo Hospital das Clínicas da USP e pelo InCor (Instituto do Coração).
O projeto batizado de Meu Prato Saudável tem o objetivo de ensinar as pessoas a fazer escolhas melhores e em porções do tamanho ideal.
"Fizemos uma tradução da pirâmide alimentar com fotos de pratos balanceados", explica Mitsue Isosaki, diretora técnica do serviço de nutrição e dietética do InCor.
Metade do "prato saudável" deve ser repleta de salada e verduras cozidas. A outra deve ser preenchida com uma porção de proteínas (um bife ou filé de frango, por exemplo), carboidratos (arroz, batata ou massas) e proteína vegetal (feijão, grão-de-bico, soja ou lentilha). A ideia é usar alimentos comuns na mesa do brasileiro.
O programa foi apresentado na estação Sé do metrô.
Luiz Carlos Murauskas/Folhapress
Usuário do metrô brinca com jogo do prato saudável na Sé
Usuário do metrô brinca com jogo do prato saudável na Sé
Quem passava por lá podia usar jogos em tablets para montar um prato ideal. Alimentos de resina foram usados por nutricionistas para mostrar o tamanho das porções. Também foram distribuídas cartilhas com receitas.
A estratégia de divulgação conta ainda com um site (www.meupratosaudavel.com.br), aplicativos para celular e redes sociais.
O objetivo é expandir o Meu Prato Saudável para todo o país -nos próximos anos, ele será implantado no Rio e em Minas Gerais.
Há ainda um filhote do programa, o Meu Pratinho Saudável, dirigido às crianças de até 12 anos e que deverá ser levado às escolas por meio de uma parceria com a Secretaria Estadual de Educação.
O programa lembra o My Plate, lançado pelo governo dos EUA em 2011. Mas, em vez da divisão por cores, o prato brasileiro usa fotos dos alimentos para facilitar a compreensão, segundo Isosaki.

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Aprenda como substituir manteiga e margarina por alternativas mais saudáveis e saborosas.

Nutricionistas sugerem a "manteiga melhorada" e pastas como as de soja, tofu ou grão de bico
Nutricionistas sugerem a "manteiga melhorada" e pastas como a de soja, tofu ou grão de bico.

   O pãozinho nosso de cada dia pode ganhar acompanhamentos muito mais saudáveis e saborosos do que a manteiga e a margarina. Embora sejam tradicionais e favoritas nas mesas brasileiras, ambas têm o seu lado de vilãs.

   “A manteiga é rica em gordura saturada. Consumida em excesso, aumenta o risco de doenças cardiovasculares e contribui para a inflamação do organismo”, afirma Natália Colombo, nutricionista da NCNutre – Nutrição Funcional Individualizada.

   Mesmo assim, ela ainda é melhor que a margarina, pois é rica em ácido butírico, que ajuda a prevenir o câncer intestinal, e também é fonte de vitamina A, segundo Bruna Murta, nutricionista da rede Mundo Verde. “Entretanto, deve ser consumida com moderação: três vezes por semana, passando apenas a ponta da faca com manteiga no pão”, recomenda.

   Já a margarina, segundo as especialistas, não contém nenhum nutriente. “Devido à sua estrutura, não é reconhecida pelo corpo como alimento”, observa Murta. Ela explica que a margarina é produzida artificialmente, por meio do processo de hidrogenação de óleos vegetais, para ficar sólida.

   Este processo acaba formando as temíveis gorduras trans, que ativam reações inflamatórias, bloqueiam substâncias vasodilatadoras, levando ao aumento da pressão arterial, prejudicam o sistema imunológico e aumentam o risco de câncer.

   Por conta disso, os próprios fabricantes têm buscado recursos para melhorar os seus produtos como, por exemplo, o uso de substâncias que ajudam a absorver o colesterol (os fitoesteróis) ou de processo para reduzir as gorduras trans, chamado tecnicamente de interesterificação.

Manteiga de oleaginosas

   Uma alternativa caseira bem saudável é a manteiga de oleaginosas, feita com castanhas como amêndoas, avelãs ou nozes. O preparo é fácil: basta tostar as castanhas e passá-las num processador até obter uma pasta. A partir daí, vale a criatividade para diversificar os sabores, adicionando mel, cacau em pó ou baunilha, entre outros produtos.

   “As castanhas possuem uma grande quantidade de gorduras boas, ou seja, ácidos graxos mono e poli-insaturados, além de vitaminas B e E, cálcio, ferro, magnésio e arginina, que ajuda a regular a pressão arterial e melhorar a imunidade”, relata Colombo.

   Ainda, segundo a nutricionista, as oleaginosas são ricas em selênio, que contribui no combate aos radicais livres, substâncias produzidas pelo organismo que causam o envelhecimento precoce.

   Outra dica é fazer a manteiga de azeite de oliva extra virgem, incluindo as ervas e os condimentos que preferir. Este azeite previne doenças cardiovasculares ao diminuir o chamado colesterol ruim e aumentar o colesterol bom. “Além disso, é anti-inflamatório, previne alguns tipos de câncer, ajuda a reduzir a gordura visceral e melhora a saúde da pele, entre outros benefícios”, diz.

Versão melhorada

   Para quem não quer mudar radicalmente, a nutricionista sugere a “manteiga melhorada”, uma mistura da manteiga tradicional com a mesma quantidade de azeite de oliva extra virgem. “Assim, é possível diminuir os impactos negativos de um produto e agregar os pontos positivos do outro. E quando você acrescenta ervas, adiciona os benefícios delas também”.

   No caso dos azeites, Colombo reforça que o ideal é usar os do tipo extra virgem com acidez máxima de 0,5% a 0,8%, acondicionados em vidros escuros, pois preservam mais a qualidade.

   Pastas de grão de bico (húmus), de tofu e de soja também são opções saudáveis para acompanhar pães frescos, torradas e bolachas, sugere Murta. Já no preparo de bolos, doces e tortas, a nutricionista recomenda usar óleos vegetais, como os de canola, girassol ou coco, inclusive para untar as formas, pois eles apresentam benefícios semelhantes aos do azeite. A substituição deve ser feita na mesma proporção da receita original.

   As especialistas lembram que estas trocas favorecem a saúde, mas não têm efeito para quem quer perder peso, uma vez que os produtos substitutos apresentam praticamente a mesma quantidade de calorias da manteiga ou da margarina. Para se ter uma ideia, uma colher de chá de margarina tem 40 calorias.


sexta-feira, 5 de outubro de 2012



Brasil será um dos campeões de mortalidade cardiovascular em 2040; portanto, cuidado com o sal .

Rosana Faria de Freitas
Do UOL, em São Paulo

Apesar da extração do sal marinho ser distinta em relação ao refinado, ambos apresentam igual composição, podendo promover os mesmos efeitos fisiológicos
Apesar da extração do sal marinho ser distinta em relação ao refinado, ambos apresentam igual composição, podendo promover os mesmos efeitos fisiológicos.
Bate certa culpa – e receio – na hora de pegar o saleiro e despejar o pozinho branco sobre a comida? É bem provável que sim, principalmente se você é do tipo que se interessa e lê sobre nutrição e saúde. Afinal, não é de hoje que médicos alertam que o componente, em excesso, aumenta o risco de doenças do coração, especialmente a pressão alta, também conhecida como hipertensão. O Brasil deverá ocupar o posto de  campeão de mortalidade cardiovascular em 2040, entre os países emergentes, de acordo com dados da OMS (Organização Mundial da Saúde).
Mas não é o caso de eliminar totalmente o sal da alimentação. Ele tem sua importância para a saúde. “O sal de cozinha tradicional, ou cloreto de sódio, é composto por 40% de sódio, mineral que representa o principal íon positivo dos fluidos corporais, e 60% de cloreto, íon negativo. Ambos têm funções, como conter a pressão osmótica, quer dizer, o volume de água que passa através da membrana celular. Além disso, o sódio é responsável pela transmissão de impulsos nervosos e pelo estímulo da secreção gástrica”, ressalta Ricardo Zanuto, graduado em nutrição e educação física, doutor em fisiologia humana pelo Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (USP).
Como vemos, o sódio é um dos elementos mais importantes do líquido extracelular, atuando basicamente no equilíbrio dos fluidos do corpo. Ele age, também, para controlar a pressão sanguínea– e, por isso, a ingestão elevada do mesmo ocasiona um aumento do sistema hormonal e, consequentemente, uma série de desordens fisiológicas.

A ordem, então, é não ficar nos extremos: nem cortar radicalmente do cardápio, nem exagerar na dose. “Apenas quando consumido em demasia, pode trazer riscos para a saúde”, salienta Fábio Medici Lorenzeti, mestrando no Laboratório de Nutrição e Metabolismo da Escola de Educação Física e Esporte da USP, técnico em nutrição e dietética.

Porém, em nosso país, abusa-se do sódio. A Organização Mundial de Saúde recomenda o consumo máximo de 2 g diárias, o que equivale a 5 g de sal (pois 40% do sal é composto de sódio). Estima-se que, atualmente, o brasileiro consuma mais que o dobro desta quantidade – algo em torno de 12 g de sal por dia.

Acordo para redução

De acordo com o Ministério da Saúde, os males cardiovasculares incluem hipertensão, doenças cardíacas coronarianas (infarto e angina), insuficiência cardíaca congestiva (ICC), acidente vascular cerebral (AVC) e cardiopatias congênitas. A Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) calcula que mais de 320 mil brasileiros morrem, todo ano, vítimas destes distúrbios, estatística confirmada pela Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (Socesp).

A entidade vem alardeando que as condições, em 2040, serão preocupantes e, entre os emergentes, o Brasil possivelmente ocupará o posto de campeão de mortalidade cardiovascular – profecia que encontra respaldo na Organização Mundial da Saúde (OMS).

É importante lembrar que o governo brasileiro e a indústria assinaram, no último mês de agosto, um acordo que promete reduzir o teor de sódio em alimentos como margarinas, cereais matinais e temperos prontos. O compromisso propõe uma diminuição de 1,3% (no caso de temperos à base de alho e cebola) e até 19% (para margarinas vegetais) ao ano.

Em 2011, já haviam sido assinados dois termos relativos a produtos consumidos em sua maioria por crianças e jovens, como massas instantâneas, vários tipos de pães, misturas para bolos, salgadinhos de milho e batata frita.



terça-feira, 2 de outubro de 2012

Saiba quais são e como atuam os alimentos que ajudam a retardar o envelhecimento


Promessas de juventude eterna são um engodo, mas qualquer ajudinha para retardar um pouco os sinais do envelhecimento é sempre bem-vinda, não importa em que idade, certo? A boa notícia é que uma dieta saudável, rica em alimentos antioxidantes, faz isso de forma natural e muito gostosa.
Os anos vão passar na mesma velocidade, claro, mas com uma alimentação balanceada os sinais na saúde e na aparência vão ser menores, garantem especialistas em nutrição.

Os alimentos ricos em nutrientes antioxidantes combatem as marcas de expressão na pele, estimulam o sistema imunológico e ainda ajudam a prevenir doenças cardiovasculares e o câncer. Isso acontece porque os antioxidantes são moléculas que se ligam aos radicais livres, anulando seus efeitos.
“Radicais livres, apesar de serem metabólicos naturais das reações do nosso organismo, em excesso, são responsáveis pelo envelhecimento precoce e podem estar ligados ao Mal de Alzheimer e de Parkinson”, explica a nutricionista Rafaela Isis Allevato, do Hospital San Paolo.
Mas o médico Durval Ribas Filho, presidente da Associação Brasileira de Nutrologia (Abran), alerta que, na busca da juventude, não adianta comer apenas os alimentos com ação antioxidante. O bom resultado, diz, vem do equilíbrio.
“Há grandes estudos mostrando que um bom aporte de fibras, vitaminas e mineirais, aliado a exercícios físicos, aumenta a longevidade e promove a agerasia, que é o envelhecimento saudável. Isso é o sonho de todos nós: morrer o mais velho possível, mas sendo jovem”, afirma.

Segundo Ribas Filhos, o resultado dos hábitos alimentares saudáveis inclui tanto evitar doenças como ficar com um aspecto visual melhor, pois a dieta equilibrada ajuda a dar uma boa textura para pele e cabelos.

O consumo diário de frutas, verduras, legumes, castanhas, cereais integrais e, ao menos duas vezes por semana, de peixes, é suficiente para sentir no organismo os efeitos positivos dos antioxidantes, garante a nutricionista Marcella Quattrucci, do restaurante Seletti Culinária Saudável.
Consumo constante
“A ação dos antioxidantes ocorre logo após a ingestão e durante a permanência destas substâncias no corpo; entretanto, os efeitos benéficos são percebidos no longo prazo e os alimentos ricos em antioxidantes devem ser consumidos constantemente”, recomenda.

Os carotenóides, vitamina C, E e ômega 3, são exemplos de antioxidantes que auxiliam a retardar o envelhecimento, a proteger o coração e a controlar os níveis de colesterol. Segundo Quattrucci, todos os tipos de antioxidantes atuam na proteção do organismo com algumas especificidades, mas não é preciso se preocupar com a ingestão de cada um deles: uma dieta variada e colorida resolve a questão.

A variedade é recomendada também por Allevato. “Ingerir determinado alimento apenas para ter a quantidade de antioxidantes pode ser prejudicial. Por exemplo, se eu tomar chá verde em excesso vou ter insônia, irritabilidade, disponibilidade a dor de estômago”, diz. A nutricionista alerta ainda que não existe a necessidade de se tomar suplementos de antioxidantes, uma prática inclusive desaconselhada pelos profissionais.

Saber se você está consumido uma boa dose de alimentos antioxidantes é simples: basta verificar se você ingere 400 g de frutas, legumes e verduras diariamente, explica Ribas Filhos.