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segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Venezuela importará 400 mil toneladas de alimentos em 2 meses

Compra será feita em novembro e dezembro deste ano.
Objetivo é combater o desabastecimento.


Venezuela importará 400 mil toneladas de alimentos de países latino-americanos nos meses de novembro e dezembro para combater o desabastecimento, informou nesta quinta-feira (24) o ministro para a Alimentação, Félix Osorio.
"Está previsto para novembro e dezembro a chegada de mais de 400 mil toneladas de alimentos", disse Osorio à TV estatal, explicando que do Brasil virão 80 mil toneladas de carne e grãos, principalmente.
A escassez cíclica de alimentos como açúcar, café, azeite e leite, ou produtos básicos como papel higiênico, tem se agravado na Venezuela, onde a inflação nos últimos doze meses foi de 49,4% em setembro, a mais elevada dos últimos 13 anos, segundo números oficiais.
O presidente Nicolás Maduro, que atribui a escassez a uma "guerra econômica" liderada por empresários ligados à oposição, anunciou na segunda-feira passada que acertou com o Brasil a importação de alimentos, principalmente soja, milho e carne.
Em setembro passado, o ministério da Agricultura informou que a Venezuela - que conta com as maiores reservas de petróleo do mundo - importa 50% dos alimentos que consome.

terça-feira, 22 de outubro de 2013

MST vai fornecer alimentos orgânicos para escolas de SP

O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) vai fornecer alimentos orgânicos para a rede de escolas públicas de São Paulo.
O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) vai fornecer alimentos orgânicos para a rede de escolas públicas de São Paulo, segundo um acordo assinado nesta quinta-feira pela Prefeitura com o movimento social.O MST afirmou em comunicado que as escolas municipais, onde estudam 260 mil crianças, passarão a receber alimentos "livres de agrotóxicos", produzidos nos assentamentos dos trabalhadores rurais que lutam pela reforma agrária no país.O acordo foi assinado pela administração municipal e as cooperativas de produtores do MST sob o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae).No primeiro e inédito acordo, o MST entregará 930 toneladas de arroz orgânico, produzido pelas 1.400 famílias que integram a Cooperativa dos Trabalhadores dos Assentados da Região do Porto Alegre (Cootap), no Rio Grande do Sul, no valor de R$ 2,4 milhões.


Fonte: http://exame.abril.com.br/brasil/noticias/mst-vai-fornecer-alimentos-organicos-para-escolas-de-sp

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Jovens criam horta-aquário para cultivar alimento em casa

    Sem ocupar muito espaço e livre de agrotóxicos, projeto chamado de “Aqualibrium Garden” leva a produção de frutas e vegetais para dentro das quatro paredes

Aqualibrium Garden

    Composto por módulos, ele funciona por aquaponia, em um sistema fechado para criação de plantas e peixes. A relação é simples: os peixes fornecem os nutrientes que fertilizam a terra para as mudas, enquanto as plantas fazem a purificação da água dos peixes.

    Além de não ocupar muito espaço dentro de casa, a estrutura dispensa uso de agrotóxicos, ou fertilizantes químicos, garantindo alimentos orgânicos. “Observar os peixes e ver como as plantas crescem pode ser um ótimo passatempo, uma ferramenta educacional maravilhosa para as crianças e uma forma inteligente de economizar com o alto custo dos alimentos”, garantem.

    Para viabilizar comercialmente o sistema, eles buscam apoio no site de financiamento coletivo Kickstarter. Segundo o grupo, a versão comercial do Aqualibrium Garden será feita de material transparente (ao invés do plástico branco do protótipo).

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Conselho quer regulação da publicidade de alimentos

O Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea) encaminhou ao Congresso recomendação para que seja dada prioridade à tramitação dos projetos de lei que proponham a regulação da publicidade de alimentos não saudáveis. O Consea defende tal sugestão ressaltando o direito humano à alimentação e os direitos básicos dos consumidores à informação e à proteção contra publicidades enganosas e abusivas.
A recomendação Consea 006/2013 aborda o impacto negativo à saúde provocado pelas massivas estratégias de comunicação mercadológica veiculadas em diversos meios e formatos para promoção de alimentos industrializados e ultraprocessados com altos teores de sódio, açúcar, gorduras e bebidas de baixo valor nutricional.
No texto, o conselho cita critério fixado pelo Código de Defesa do Consumidor que assegura o direito à informação, até mesmo veiculada por meio de propaganda, sobre as características de produtos e serviços de forma correta, clara, precisa, e também sobre os riscos que apresentam à saúde e segurança dos consumidores.
Um dos itens lembrados pelo Consea, dentro do Código de Defesa do Consumidor, é o que proíbe a propaganda abusiva, dentre elas a que tire proveito da deficiência de julgamento e experiência da criança e que seja capaz de induzir o consumidor a se comportar de forma prejudicial ou perigosa à saúde ou segurança.
A recomendação cita ainda dados sobre a ocorrência de sobrepeso e obesidade, destacando que a questão é verificada em todos os grupos de renda e em todas as regiões do Brasil e que tais dados já permitem considerar esta situação como epidêmica. Diante disso, o conselho alerta para o consequente aumento no número de pacientes, cada vez mais jovens, com doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), como câncer, hipertensão, enfermidades cardiovasculares e diabetes, havendo previsão que em 2030 essas moléstias respondam por 70% das mortes do mundo, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), "sendo urgente a adoção de estratégias para reversão desse quadro". O documento é assinado pela presidente do conselho, Maria Emília Lisboa Pacheco. O Consea é um conselho de assessoramento da Presidência da República. O grupo é formado por 19 representantes de ministérios e 38 da sociedade civil.
Para saber mais, clique aqui.

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

INOVAÇÃO É CHAVE PARA CRESCIMENTO SUSTENTÁVEL DA INDÚSTRIA DE ALIMENTOS

 A inovação constante é a forma para a indústria de alimentos superar o desafio de oferecer produtos funcionais, de longa durabilidade, com praticidade no consumo, tudo isso sem perder o sabor e as demais características sensoriais. É o que apontam os palestrantes do Workshop Internacional de Processamento Não Térmico de Alimentos, promovido pelo SENAI, entidade da Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC), e pela Embrapa. Aberto na segunda-feira, o evento prossegue até esta quarta, dia 2, no Centro de Eventos da FIESC.

Com palestrantes dos Estados Unidos, Alemanha, Espanha, Bélgica, Austrália, além do Brasil e participantes de 12 países, o Workshop detalha técnicas de processamento que, reduzindo ou eliminando o aquecimento, mantém as características naturais e os nutrientes dos produtos por períodos mais extensos. Para o pesquisador da Washington State University Gustavo Barbosa-Cánovas, que realizou a palestra de abertura, a inovação é elemento-chave para o crescimento sustentável da indústria de alimentos. Doutor honoris causa pela universidade de Cartagena, na Espanha, Cánovas relatou em sua apresentação o histórico vivido por ele na área de processamento não térmico, apresentando os principais centros de pesquisa, institutos financiadores e publicações dedicadas do mundo. Informações fundamentais para os cientistas que pretendem se aprofundar na área.

Pesquisas militares

Pesquisador do US Army Natick Soldier Research, Development and Engineering Center (NSRDEC), do exército americano, Christopher Doona apresentou diversos exemplos de inovações em alimentos desenvolvidas pelas forças armadas de seu país. Citou, por exemplo, os alimentos desidratados e que possam ser reidratados rapidamente, inclusive usando neve; uma minicozinha dentro de uma caixa de papelão e a embalagem que aquece o alimento sem fogo, a partir de uma reação química. Doona relatou ainda o desenvolvimento de um purê de batatas servido em bisnagas, uma praticidade que facilita a alimentação de quem esteja utilizando capacete. Por isso, foi utilizada inicialmente por astronautas, depois por pilotos de aviões militares e chegou aos hospitais, beneficiando pacientes com dificuldades de realizar suas refeições. "A meta geral é fazer a transferência para o uso militar ou até comercial das tecnologias. Temos algumas patentes e licenciamento de produtos usados comercialmente. Muitos deles são tratamentos com dióxido de cloro para desinfecção e conservação de alimentos e para que os soldados possam usar em campanha ou mesmo depois para a sociedade em geral", afirmou Doona.

O gerente-executivo de Inovação e Tecnologia do Departamento Nacional do SENAI, Jefferson de Oliveira Gomes, explicou os objetivos do Programa de Apoio à Competitividade da Indústria Brasileira, iniciativa da Confederação Nacional da Indústria (CNI), por meio do SENAI. "Estamos investindo em torno de 1 bilhão de dólares em uma rede 24 institutos de inovação e 62 de tecnologia, que terão a capacidade de atender os desafios das indústrias", afirmou. Nove das instituições de tecnologia são focadas na área de alimentos, uma delas em Chapecó (SC). "Vamos oferecer inovação, serviços e ambientes para propagar o empreendedorismo", salientou Jefferson. Para ele, "a única chance de o Brasil desenvolver produtos novos, inovadores é promover uma conexão entre empresas grandes, empresas pequenas, academia, parques tecnológicos e incubadoras". Jefferson afirma que o programa vai promover a associação com as grandes empresas, "mas, sobretudo, criar ambientes para pequenas empresas se desenvolverem".

O diretor regional do SENAI/SC, Sérgio Roberto Arruda, destacou a importância do aprimoramento da indústria de alimentos. "O Brasil e o mundo vivem uma dicotomia: as pessoas oscilam entre obesidade e a fome - esta não tanto de carboidrato e sim de proteínas". E ressaltou a relevância do setor na economia catarinense, como grande exportador produtor e exportador de proteínas, em especial de carnes de frango e suínos.

O presidente do Workshop e pesquisador da Embrapa, Amauri Rosenthal, salientou que o Brasil tem economia fortemente baseado no agronegócios, mas que ainda é intensivo em exportação de commodities. Em sua avaliação, alianças estratégicas entre a Embrapa, o SENAI e outras instituições podem contribuir para alterar o quadro. A realização do Workshop no Brasil também contribui para isso. "O evento é realizado desde o ano 2000, inicialmente apenas no circuito Estados Unidos-Europa, depois foi para a China e Austrália e, agora, pela primeira vez se realiza na América Latina".

Fonte: http://www.sc.senai.br/siteinstitucional/comunicacao/noticias/exibir/id/1035/titulo/

domingo, 6 de outubro de 2013

Preço global dos alimentos 

cai devido à boa safra de 

grãos


Redução foi puxada pela queda nos preços dos cereais

Preço global dos alimentos cai devido à boa safra de grãos William Gonçalves/Especial

Os preços dos alimentos caíram no mundo inteiro pelo quinto mês seguido, em setembro, disse a Organização das Nações Unidas (ONU) nesta quinta-feira. Segundo os dados da entidade, a produção de cereais ajudou a reconstruir as reservas de alimentos mundiais, diminuindo a pressão dos preços.
O índice dos preços de alimentos da Organização da ONU para Alimentos e Agricultura (FAO) — uma medida da variação mensal no preço internacional de uma cesta de alimentos (commodities) — registrou 199,1 pontos em setembro. Com queda de 2,3 pontos ou 1% em relação a agosto, o índice 5,4% desde o começo do ano.
A queda aconteceu devido à redução do sub-índice de cereais, que caiu 12,9 pontos, ou 6% em relação a agosto, a 197,7 pontos em setembro.
A queda reflete "uma perspectiva de fornecimento, em geral, favorável, em particular para milho e arroz", disse a FAO.
A organização reduziu sua projeção sobre a produção mundial de cereais de 3 milhões de toneladas para 2,489 milhões, o que representa alta de 8% em relação ao ano anterior. Os outros sub-índices da FAO, laticínios, óleos, carne e açúcar, subiram levemente.

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Empresário quer abrir loja de comida vencida nos EUA

Ideia do projeto chamado de Daily Table, um misto de supermercado e restaurante, é reduzir o desperdício de alimento e vender comida a preço baixo

São Paulo - Você comeria num restaurante que traz no cardápio pratos feitos com alimentosvencidos e que, por isso, cobra um preço camarada? Pois é exatamente essa experiência que o empresário Doug Rauch quer tornar real nos Estados Unidos.
Ex-presidente da cadeia de supermercados Trader Joe's, Rauch planeja abrir o primeiro Daily Table, um misto de supermercado e restaurante, já em 2014. A ideia é reduzir o desperdício de alimento e vender comida a preço baixo.
"Mas que absurdo comer alimento fora da validade!", você deve estar pensando. Calma. A proposta tem fundamento. Recentemente, o Conselho de Defesa dos Recursos Naturais (NRDC) emitiu um relatório, feito em parceria com pesquisadores de Havard, dizendo que grande parte dos alimentos rotulados como vencidos nos EUA é perfeitamente comestível.
Só naquele país, 40% dos alimentos são jogados no lixo, em parte por causa de rótulos com datas confusas de vencimento, que dizem aos consumidores para "consumir até", "vender por" e "desfrutar preferencialmente até" certo tempo. "Algumas das datas não têm relação com a segurança, mas com o gosto, diz Dana Gunders, uma das cientistas do NRDC.
Os principais alimentos que deverão encher as gôndolas e os pratos são frutas e legumes, explica o empresário ao site NPR: "A ideia é oferecer nutrição acessível para os carentes em nossas cidades. É, basicamente, tentar utilizar este 40% de alimento desperdiçado que vem, em grande medida, do excesso de comida que é jogado fora por mercearias[....] e de produtores que têm produtos que são nutricionalmente bons, mas que esteticamente não são atrativos para venda por terem manchas ou pequenos machucados".