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sábado, 13 de agosto de 2011

Saladas prontas podem aumentar renda dos produtores

     As saladas prontas disponíveis nos supermercados dos grandes centros urbanos do País atendem à crescente demanda por praticidade e rapidez dos tempos atuais. O Instituto de Tecnologia de Alimentos (ITAL) está entre as instituições e universidades brasileiras que apostam nas pesquisas sobre o processamento mínimo de frutas e hortaliças. O pesquisador José Maria Monteiro Sigrist enfatiza que o propósito é oferecer conveniência e segurança garantindo a ausência de resíduos químicos ou microrganismos prejudiciais à saúde humana.


     O sucesso do modelo, bastante vantajoso economicamente para o setor produtivo, depende principalmente do critério na lavagem, embalagem e refrigeração desde a colheita até a mesa do consumidor. Os produtos minimamente processados podem custar até 300% a mais que os tradicionais. Além disso, a obrigatoriedade de manter a cadeia do frio e o curto tempo de vida de prateleira elimina os intermediários do processo de comercialização.

     A técnica realizada em unidades especiais disponibiliza esses itens higienizados, embalados e prontos para serem consumidos imediatamente. Alimentos como alface, couve, repolho e frutas já descascadas podem ser ingeridos sem preocupação.

     Os produtores podem ter a planta de processamento mínimo no local de produção para agregar valor ao seu produto, dispensando totalmente os atravessadores. Na prática, o que seria feito em casa passa a ser realizado numa unidade com requisitos específicos para manuseio de alimentos. As hortaliças e frutas vêm do campo, são lavadas com sabões neutros permitidos por lei. Coloca-se também algum produto para retirar os microrganismos. Então, vem a etapa da centrifugação para retirar o excesso de água. Por fim, são embaladas e levadas a
té as gôndolas dos supermercados, poupando a dona-de-casa de todo esse trabalho — explica ele.



     Estudos conduzidos nos Estados Unidos e Europa precederam e orientaram os experimentos nacionais. De acordo com Sigrist, os agricultores interessados podem ter acesso à tecnologia por meio de palestras e consultorias diretas, fornecidas pelo Instituto de Tecnologia de Alimentos, devidamente equipado para dar todo suporte à produção desses gêneros.


Fonte: Portal Dia de Campo   www.diadecampo.com.br )
Autora: Nivea Schunk


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