Estudo permitirá
adaptação do cereal a pragas e ao clima.
Alimento serve de matéria-prima para o biodiesel nos EUA.
Milho tem graned variedade
genética (Foto: Nicolle
Rager Fuller, National Science Foundation) |
Pesquisadores norte-americanos publicaram neste domingo (3)
a maior análise já feita do genoma do milho. O trabalho, feito por uma equipe
interdisciplinar, aparece em dois artigos separados na revista científica
“Nature Genetics”.
Uma das pesquisas,
liderada por Doreen Ware, do Laboratório de Cold Spring Harbor, comparou a
estrutura genética de mais de cem variedades do cereal, tanto em plantações
quanto na natureza. A outra, liderada por Jeff Ross-Ibarra, da Universidade da
Califórnia, mostrou como foi a evolução do milho ao longo de 8,7 mil anos,
passando de uma planta nativa do México até um dos principais produtos
agrícolas do mundo.
Com o conhecimento mais detalhado da genética, os cientistas esperam facilitar a criação de novas variedades do milho. O milho transgênico seria mais resistente a pestes e doenças, e poderia se adaptar melhor à mudança climática.
Com o conhecimento mais detalhado da genética, os cientistas esperam facilitar a criação de novas variedades do milho. O milho transgênico seria mais resistente a pestes e doenças, e poderia se adaptar melhor à mudança climática.
“Esse trabalho representa um passo
marcante e uma ferramenta importante no arsenal disponível aos cientistas e
criadores para melhorar uma fonte vital de nutrição”, afirmou Edward Knipling,
do Serviço de Pesquisas Agrícolas dos Estados Unidos, que organizou a pesquisa.
A
melhora na produção do cereal teria efeito não só sobre a disponibilidade de
alimentos. Nos Estados Unidos, onde o cultivo da cana não tem a mesma
importância que tem no Brasil, o milho se oferece como matéria-prima para a
produção do biodiesel.
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