As pesquisas com o folato na alface são coordenadas pelo pesquisador Francisco Aragão, da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, que apresentou na Embrapa Hortaliças, em setembro de 2012, seminário sobre o trabalho que vinha desenvolvendo para modificar geneticamente uma variedade de alface visando aumentar a presença da vitamina por meio do processo de biofortificação.
Ao assistir a apresentação, a pesquisadora Leonora Mattos, também da Embrapa, percebeu que as pesquisas tinham semelhanças com a que ela vinha desenvolvendo com a abóbora. Ambos decidiram, então, atuar em conjunto e ampliar o foco inicial - além das mulheres grávidas, a depressão também iria fazer parte dos testes com alface biofortificada.
O folato, sal do ácido fólico, já existe no alface, mas em pequena quantidade. Segundo a pesquisadora, trabalhos indicam que o nutriente tem efeito positivo nos casos de depressão.
Os trabalhos contam com a participação do Departamento de Nutrição Humana da Universidade de Brasília (UnB). Testes com alface já foram feitos in vitro. Agora, devem ser iniciados estudos com ratos.
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